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28/09/2019 - 13:30 - 15:00
EO-35C - GT 35 - Vulnerabilidade Infanto-Juvenil: Configurações e Enfrentamentos

30884 - SAUDE COLETIVA E PSICANALISE: UMA NECESSIDADE NA ATENÇÃO INTEGRAL À PRIMEIRA INFANCIA
CLAUDIA MASCARENHAS FERNANDES - INSTITUTO VIVA INFANCIA


Saude coletiva e psicanalise: uma necessidade na atenção integral à primeira Infancia
Temas centrais para a Saúde Coletiva precisam contribuir de modo mais contundente para a construção de políticas públicas sobre a Primeira Infancia. A psicanálise, por sua vez, pode contribuir por sua tradição no atendimento ao bebê e seus cuidadores, contemplando a singularidade. A ideia defendida no trabalho é de conseguir circunscrever a complexidade das noções de prevenção, risco, universalização de detecção de problemas em saude mental na infância, na atenção ao bebê, a partir desses dois campos. Se de um lado, os primeiros anos de vida de uma criança sempre são considerados como um lugar circunscrito apenas aos “especialistas da infância”, por outro lado, esses mesmos profissionais que trabalham com a primeira infância merecem ser sensibilizados por noções importantes do campo social, de modo que valores mais amplos possam problematizar suas ações. O custo alto no embate entre “as especialidades da primeira infância” e “ as noções da integralidade da infância” podem impactar negativamente sobre o melhor interesse para os bebês e suas famílias, nas políticas sobre a primeira infância.
A uma idéia no imaginário dos profissionais que para prevenir é bom que “se chegue cedo”, esse “mais cedo” foi cada vez mais se aproximando do bebê e suas dificuldades, logo, se existe uma população em risco esta seria genuinamente a infância. A infância carrega a idéia de “incompletude”, de preparação para o futuro adulto. Os psicanalistas ao adentrarem nesse campo do atendimento ao bebê, foram sendo convocados, de diversas maneiras, por esses incômodos relativos cumprimento da criança, e principalmente o bebê, como promessa ideal para o futuro. A partir daí uma importante questão surge: com que ferramentas a clinica psicanalitica com o bebe pode contribuir para uma política publica relativa a bebes em vulnerabilidade?
É possível observar no contexto brasileiro leis que apontam para uma falta de diálogo e de probletizações entre as disciplinas, saude coletiva (olhar para a coletividade) e a psicanálise (olhar para o singular), comprometendo o sentido ético de tais leis.
A ambivalência da falta de problematização sobre como tornar a primeira infância tema carrefour nas políticas publicas de saude mental será exemplificada a partir de três construtos de leis que carregam essa ambivalência e a complexidade de seus efeitos, assim como co-relacionar com os conceitos de ambos os campos. Pretende-se abordar, a partir dai, o quanto pode ser fecundo o encontro entre a saude coletiva e a psicanálise, para que se possa oferecer ferramentas mais justas, tanto às politicas publicas para a primeira infância na atenção integral à criança pequena.
Palavras chave: psicanalise, saude coletiva, primeira infância, politica publica, contexto brasileiro

local do evento

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

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