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Grupos Temáticos

28/09/2019 - 13:30 - 15:00
AL1 - GT Ampliando Linguagens - As Diferentes Linguagens e o Cuidado Frente a Agravos e Ciclos de Vida

29980 - PARKINSON: CONHEÇA PARA NÃO FICAR NA INDIFERENÇA
MADLENE DE OLIVEIRA SOUZA - UEFS, REBECA BARRETO BARBOSA - UFBA, FELIPE IRUATÃ SANTANA COELHO VIEIRA - UFBA, ANA CALINE NÓBREGA DA COSTA - UFBA


Diante tantas informações, tecnologias e estudos científicos sobre a doença de Parkinson, ainda se encontram-se muitas situações de preconceito nos espaços sociais e de convívio familiar frente às complicações motoras deste agravo. Neste sentido, faz-se necessário ações e orientações educativas voltadas não somente para conhecer as manifestações clínicas da doença, mas trazer à tona a realidade das diferenças para que possamos quebrar o paradigma de que todas as pessoas que tenham a mesma doença são iguais. O Parkinson é mais frequente na população idosa, entretanto, também pode apresentar sintomas em adultos jovens, e, por ser uma doença neurodegenerativa que repercute no comando dos movimentos, as pessoas tendem a apresentar dificuldades em estabelecer sua autonomia, impactando assim, na qualidade de vida. Porém, apesar das repercussões fisiológicas, as pessoas com Parkinson realizam diversas atividades domésticas, artísticas e de lazer no seu dia-a-dia, que vão desde o ato de cozinhar, realizar práticas corporais, bem como, habilidades manuais com artesanatos, jogos e outras artes com tecido e papel. Com este olhar, de fortalecer as atividades de promoção à saúde e meios que contribuem para o enfrentamento do preconceito às pessoas com doença de Parkinson, que o grupo de extensão “Dialogando com Grupos de Apoio”, com estudantes de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Jornalismo, em 2014, na Universidade Federal da Bahia, propôs uma campanha com o título: Parkinson: conheça para NÃO ficar na indiferença. Esta ideia ocorreu em espaços de diálogo com associações de apoio às pessoas com doença de Parkinson, seus familiares e cuidadores na Bahia, e, o meio de materializar a divulgação foi através de fotografias. Acompanhamos a rotina de cinco pessoas com Parkinson, três homens e duas mulheres, com idade entre 37 a 65 anos, e que voluntariaram para compartilhar suas experiências, sendo na maioria em suas casas. As atividades foram desde a autonomia nos exercícios físicos a habilidades minuciosas com as mãos como a realização de fuxicos de pano e a arte de origâmi. As fotografias foram disponibilizadas à associação e aos participantes para serem divulgadas na rede social. Registrar atos e tarefas diária permitiu uma aproximação com as situações da realidade, no qual o objetivo não foi esconder as dificuldades enfrentadas por estas pessoas, mas expor a coragem na realização de cada tarefa, persistência e grandeza nos detalhes. A busca de desconstruir os estigmas e preconceitos sobre as pessoas que têm a doença de Parkinson é um desafio, e, principalmente as práticas em saúde, devem promover ações que valorizam a autoestima dos envolvidos. A sociedade precisa compreender mais a realidade das pessoas e suas formas de viver e como enfrentam as suas limitações, do que generalizar toda vivência dos indivíduos dentro do aspecto de uma determinada doença.

local do evento

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Campus Central

A Universidade Federal da Paraíba é reconhecida pela sua excelência no ensino e em pesquisas tecnológicas e, atualmente, encontra-se entre as melhores Universidades da América Latina.

Campus I - Lot. Cidade Universitaria, João Pessoa - PB, 58051-900