29/09/2019 - 15:00 - 16:30 AL6 - GT Ampliando Linguagens - Linguagens e Possibilidades de Repensar Processos de Formação no Campo da Saúde |
31566 - QUAL O SENTIR QUE ME MOVE NO PROCESSO FORMATIVO DA SAÚDE? EVELYN SIQUEIRA DA SILVA - UFRB, LIDIANE DE FÁTIMA BARBOSA GUEDES - UFRB, MONIQUE ARAÚJO DE MEDEIROS BRITO - UFRB, ANA MARIA FREIRE DE LIMA ALMEIDA - UFRB, MARIÂNGELA COSTA VIEIRA - UFRB, THAUÃ MOTA - UFRB
Introdução: Durante a formação em saúde profissionais são instruídos sobre a anatomia e fisiologia dos corpos, e pouco se constrói sobre o que é estar de fato com o outro. Nessa perspectiva do encontro e das afetações que criam as diferentes subjetividades é que surge os Espaço de Vivências do Sensível na formação em saúde em algumas Universidades do país e foi bebendo dessas experiências que surgiu na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, uma extensão que convida docentes, discentes e o próprio centro de saúde a expandir os horizontes do que é estar e cuidar do outro. Contextualização/Descrição/Período de Realização: O projeto de extensão Sentir foi escrito com discentes e docentes dos cursos Bacharelado Interdisciplinar em Saúde e Medicina da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e desenvolvido no período de julho a dezembro de 2018. A extensão teve como objetivo fomentar a inserção do sensível na formação a partir de outras racionalidades, promover experiências de autoconhecimento e cuidado a saúde mental dos estudantes, e ampliar a interação com a comunidade universitária e comunidade externa. Resultados: Diferentes aspectos do sensível foram abordados nos encontros e nas atividades, para tal foram realizados encontros quinzenais de estudos e planejamentos, oficinas com atividades artísticas, lúdicas e práticas integrativas. Assim o projeto se organizou a partir de diferentes eixos: Eixo 1 - Expressão Corporal, Dança e Música; Eixo 2- Fotografia; Eixo 3 - Cinema e Vídeo; Eixo 4- Teatro e Música; Eixo 5 - Práticas Integrativas em Saúde. Nesse momento, foram priorizados os Eixos 1, 2 e 5. No Eixo 1, foram trabalhados os sentidos do “corpo que fala” e do “corpo vibrátil” a partir de textos e vivências. No Eixo 2, os usos das imagens e fotografias para acionar o “sensível”, comunicação e afetação de si e do outro. No Eixo 5, práticas de aromaterapia, meditação e automassagem para ter contato com diversas formas do cuidar. Após trabalhar os 3 eixos foi organizado uma atividade que misturou as diversas linguagens trabalhadas pelo grupo e que tinha como objetivo realmente movimentar todos os discentes, docentes e técnicos dos cursos da saúde. Assim, para sentir e fazer sentir todo o Centro de Ciências da Saúde o semestre culminou com uma intervenção na Universidade, mobilizando as pessoas a responderem à questão “O que te faz Sentir?”. Assim através da música, do corpo vibrátil de um manequim a atividade foi desenvolvida. As respostas indicaram demandas de sofrimento psíquico pelos participantes, necessidades de maior afetividade e uma sobrecarga acadêmica. Os objetivos do projeto vêm sendo alcançados. Foi possível a construção e estabelecimento de uma ética coletiva, de cooperação e cuidado mútuo. Para apresentação fotos das oficinais e vivências serão expostas.
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