29/09/2019 - 15:00 - 16:30
CB-2A - GT 2 - Pesquisa Qualitativa em Saúde no Norte do Brasil: Uma Abordagem de Pesquisa Promotora de Equidade |
30569 - VIVÊNCIA DOS RESIDENTES EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL
KÁTIA FERNANDA ALVES MOREIRA - UNIR, MARCELO TIAGO BALTHAZAR CORRÊA - UNIR, MICHELE GRITTI - UNIR, DAYANE ABREU RIBEIRO - UNIR, ANDRÉ LUCAS SANTANA BARBOSA - UNIR, LERISSA NAUANA FERREIRA - UNIR, MARCOS ANTÔNIO SALES RODRIGUES - UNIR
CONTEXTUALIZAÇÃO
Para responderem às demandas do Sistema Único de Saúde, as Residência Multiprofissional em Saúde foram criadas para incentivar, dentre outros, a construção de práticas interprofissionais e a reorientação das lógicas tecnoassistenciais.
DESCRIÇÃO
No primeiro contato com o CAPSi, o objetivo foi conhecer o local, profissionais e as crianças/familiares que lá são atendidos. O levantamento preliminar possibilitou a elaboração do “Projeto Mergulhinho” que foi aprovado pela Comissão de Residência Multiprofissional da UNIR (COREMU), apresentado aos profissionais do serviço e com o acompanhamento do preceptor local e tutor responsável pelas atividades a serem realizadas no referido CAPS. O início prático do projeto foi para identificar as limitações motoras e cognitivas dos participantes e proporcionar um vínculo de confiança. Para gerar esse vínculo. A dinâmica utilizada constituiu-se de exercícios aeróbicos na piscina e brincadeiras na piscina que tem como objetivo a manutenção profilática da saúde e a interação entre o grupo, melhora da capacidade aeróbica, a resistência cardiorrespiratória, a resistência e a força muscular, a flexibilidade, além de proporcionar um gasto calórico médio de 260 a 400 kcal por hora. O estudo é vinculado ao projeto matriz “Estudo sobre morbidades em Rondônia: a assistência, a formação e o ensino em discussão”, aprovado pelo CEP/UNIR - parecer n. 2.548.115.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Durante o primeiro ano da REMUSF dois profissionais foram alocados para realização de atividades no Centro de Apoio Psicossocial infantil (CAPSi) da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (SEMUSA), sendo eles uma fisioterapeuta e um professores de Educação física no período de duas vezes por semana, com adolescentes de ambos os sexos e faixa etária de 12 a 17 anos, cada encontro teve duração de 40 – 50 minutos.
OBJETIVO
Descrever a experiência vivenciada pelos residentes de saúde da família, fisioterapeuta e professor de educação física nas atividades realizadas no CAPSi.
RESULTADOS
O CAPSi atende crianças e adolescente de três (03) a 18 anos incompletos e nos casos de transtornos mentais graves e persistentes. É desenvolvido o procedimento de acolhimento, onde é realizada a escuta ativa do paciente e acontece as devidas orientações. No dia agendado, a família comparece com a criança ou adolescente e o técnico responsável realiza a triagem. A família é informada que o caso será discutido pela a equipe interdisciplinar e em seguida será agendado um horário para estabelecer o Projeto Terapêutico Singular (PTS) do paciente. As atividades consistem em estimular diversas funções físicas e cognitivas como: linguagem, atenção, aumento da capacidade cardiorrespiratória, melhora no condicionamento físico, queima de gordura corporal, aumento do tônus muscular entre outros benefícios. A presença dos profissionais de Educação Física e Fisioterapia da Residência Multiprofissional em Saúde da Família tornam-se importante atuando na atenção secundária, promovendo a articulação da APS.
APRENDIZADOS
As atividades desenvolvidas em meio aquoso, demonstraram que os profissionais de Educação Física e Fisioterapia tem um papel fundamental para desenvolver a imagem corporal desses usuários, pois é notório as suas satisfações após participarem da atividade. É preciso considerar, também, que um dos dispositivos para a transformação do cuidado é o preparo e a atualização constante dos trabalhadores, o que permite desenvolver a autonomia de quem cuida e de quem é cuidado.
ANÁLISE CRÍTICA
A água torna-se facilitadora da intervenção dado que, pelo seu efeito de flutuação, facilita a realização de movimentos mais livres, independentes, que, em ambiente terrestre, seriam difíceis de efetuar, o que culmina num aumento da autoestima e autoconfiança assim como a realização de atividades em colaboração e o desenvolvimento da consciência corporal (CHICON; SÁ; FONTES, 2014).
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