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Grupos Temáticos

29/09/2019 - 15:00 - 16:30
CB-23B - GT 23 - Práticas Integrativas e Complementares: evidências de efetividade

29870 - MUSICOTERAPIA: O SOM DO VIOLINO QUE ENCANTA E AMENIZA O SOFRIMENTO DE PACIENTES EM UMA UNIDADE DE TRANSPLANTE HEPÁTICO
VANDERLÂNIA MACÊDO COELHO MARQUES - URCA, ANTÔNIO GERMANE ALVES PINTO - URCA, JOICE FABRÍCIO DE SOUZA - URCA, MARIA LETÍCIA CEZÁRIO GALDINO - URCA, ANA PAULA AGOSTINHO ALENCAR - URCA


INTRODUÇÃO: A musicoterapia é a utilização da música e seus elementos que constituem som, ritmo, melodia e harmonia, em grupos ou de forma individualizada, os quais formam um processo que facilita e promove os seguintes objetivos terapêuticos: comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização, para o alcance de necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. Essa Prática Integrativa e Complementar em saúde visa desenvolver potenciais e restabelecer funções do indivíduo para que possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida. A música é considerada uma tecnologia leve e inovadora no cuidado a qual facilita a expressão de emoções, bem como a possibilidade de se focar aspectos saudáveis do paciente colaborando para sua recuperação após procedimento cirúrgico. OBJETIVO: Relatar uma vivência profissional, acerca da utilização da musicoterapia com pacientes no pós-operatório de transplante hepático. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, caracterizado como um relato de experiência, através da observação sistêmica, vivenciado por uma enfermeira especialista em Urgência e Emergência, em uma Instituição Hospitalar Privada que presta serviço ao Sistema único de Saúde em caráter complementar com, referência nas áreas de cardiologia e Transplante Hepático, localizado na capital do estado de Pernambuco, Brasil. Realizado durante o período de Fevereiro a maio de 2019, com Pacientes em Pós Operatório de transplante hepático que utilizaram a musicoterapia como prática complementar para sua qualidade de vida e ressignificar a vida de pacientes internados em pós operatório. RESULTADOS: Após a Experiência de uma cirurgia de grande porte, para transplante de um órgão nobre essencial ao fisiológico humano, a experiência narrado pela vítima é formada por um misto de sensações acompanhadas de medo da rejeição do novo órgão, angústia por encontrar-se no ambiente hospitalar fora do seu convívio social, dor física, a qual desestabiliza todo biopsicossocial e espiritual do ser humano. Como forma de amenizar tamanho, sofrimento após a completa recuperação o sujeito do estudo buscou na música forças para ressignificar a sua vida, e também a de pacientes que se encontravam internados na Unidade de Transplante, onde o mesmo já teria sido paciente. Dessa forma a musicoterapia trazia um alento as tardes da tão esperada sextas feiras. Esse dia era aguardado com muita expectativa pelos pacientes, pois o som do violino tocado por um sobrevivente de transplante os confortava na certeza que estes também iriam ter suas vidas restauradas. Dessa forma o som do violino deu uma nova roupagem aquela unidade de transplante hepática, onde tantas vidas renascem, umas com mais sucesso que outras, porém a humanização da equipe atrelada a terapia complementar da música tornava o ambiente mais harmonioso, e prazeroso para o desenvolvimento da assistência. Para a relatora do estudo, a vivência colaborou no tocante a valorização da terapia complementar como subsídio para a melhoria na assistência, visto que o paciente por se encontrar fragilizado necessita de outras terapias não farmacológicas como apoio psicológico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência possibilitou a busca pelo conhecimento e valorização da musicoterapia como Prática Integrativa e complementar a saúde no ambiente hospitalar da pesquisadora, além de permitir maior aproximação e desejo de aprofundar-se na temática. É notório a importância da musicoterapia no campo, da saúde, no que tange a recuperação pós-operatória de transplante, em especial para os pacientes que tem um tempo de internação mais prolongado, em relação a musicoterapia para a qualidade de vida de pacientes no pós-operatório de transplante hepático. Diante da pesquisa, verificou-se que há necessidade em investir em pesquisa relacionadas a temática, visto que, as produções científicas ainda são escassas no que tange ao ambiente hospitalar, sendo essas terapias mais voltadas para atenção primária a saúde.

Palavras-chave: Musicoterapia; Terapias Complementares; Hospital; Qualidade de Vida.

REFERÊNCIAS
AREIAS, José Carlos. A música, a saúde e o bem estar. Nascer e Crescer, Porto, v. 25, n. 1, p. 7-10, mar. 2016. Disponível em < http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001&lng=pt&nrm=iso >. Acessos em 16 maio 2019.

SÀ, Amanda Silva; ZIVIANI, Luciana Costa, CASTRO-E-SILVA, Orlando, GALVÃO, Cristina Maria, Mendes, Karina Dal Sasso. Necessidades de informação do cuidador familiar de candidatos ao transplante de fígado. Rev Gaúcha Enferm. 2016 mar;37(1). Disponível em: < https://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/viewFile/54650/37065>. Acesso em 25 Fev. 2019.

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