Outras Linguagens

01/11/2023 - 13:10 - 14:40
OL2 - Potencialidades e desafios das linguagens das fotografias e da escrita de memórias para pensar o cuidado como práxis decolonizadora

46207 - “VAMOS TIRAR UMA FOTO?”: A REPRESENTAÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA PARA IDOSOS PARTICIPANTES DE ATIVIDADES COLETIVAS EM SÃO PAULO-SP
MATHEUS RANGEL - SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA HOSPITAL ALBERT EINSTEIN, MARILIA NAVARRO - SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA HOSPITAL ALBERT EINSTEIN, MARCELA MENAH DE SOUSA LIMA - SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA HOSPITAL ALBERT EINSTEIN


Processo de escolha do tema e de produção da obra
O processo de escolha do tema e da produção da obra vem se dando através do aperfeiçoamento da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e das Portarias e Notas Técnicas que definem a composição e atuação da Equipe Multiprofissional da Atenção Básica (EMAB). Nelas, há definido o escopo de atuação a partir das atividades coletivas, sendo o grupo a principal delas. O grupo é um espaço de troca de vivências e saberes, onde se busca qualificar o processo saúde-doença através de um olhar mais horizontal e longitudinal, como um espaço de fortalecimento das relações sociais. E é no processo de envelhecimento onde, geralmente, ocorre a diminuição do convívio com as pessoas e do bem-estar como um todo, devido a natural diminuição da funcionalidade desses indivíduos.

Objetivos
Portanto, o objetivo da obra é demonstrar, através da fotografia, como os grupos realizados no território de duas Unidades Básicas de Saúde de São Paulo - SP têm impactado na qualidade de vida e no envelhecimento mais saudável e feliz de inúmeros idosos contemplados nas atividades propostas.

Ano e local da produção
Ano: 2022. Local da produção: território adscrito das Unidades Básicas de Saúde Jardim Helga e Alto do Umuarama, Zona Sul de São Paulo – SP.

Análise crítica da obra relacionada à Saúde Coletiva e ao tema do congresso
A fotografia tem o potencial de expressar, através de uma projeção, diferentes situações e diferentes narrativas de um dado acontecimento. Nela, ao contrário dos manuscritos, damos tom, cor e foco ao que queremos dizer ao nosso espectador. Com ela, conseguimos captar emoções, sentimentos e dimensionar o efeito de uma ou mais ações. E são todas essas características que se interseccionam com a Saúde Coletiva. É uma linguagem que expressa iniquidades em relação a cor, gênero e classe. Que vai de encontro as tecnicidades convencionais do campo científico e acadêmico. E que, ao mesmo tempo, produz saúde, bem-estar e cuidado, tanto para quem fotografa, quanto para quem é fotografado ou para quem o assiste.

Formatos e suportes necessários referentes à apresentação
Computador e retroprojetor.

Breve biografia do autor
Matheus Rangel, Nutricionista, atuando desde 2021 em uma Equipe Multiprofissional da Atenção Básica (EMAB), na Unidade Básica de Saúde Jardim Helga, Zona Sul de São Paulo – SP. Tenho Especialização e estou cursando Mestrado em Saúde Coletiva. Meu campo de pesquisa perpassa pelos Determinantes Sociais em Saúde (DSS) em diferentes frentes: já trabalhei com oficinas culinárias para mulheres vulneráveis socioeconomicamente, já participei do processo de construção de um indicador de Determinantes Sociais no contexto de Gestão em Saúde e agora estou trabalhando o conceito no contexto da Tuberculose e do HIV. Tenho apreço pela fotografia e, então, surgiu como uma ideia expressar o conceito através dela nesse presente trabalho.