22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE03 - Avaliação de tecnologias médico-sanitárias (TODOS OS DIAS) |
36964 - DIRETRIZES CLÍNICAS PARA CESSAÇÃO DO TABAGISMO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA COM O AGREE II
ALICE PAIVA DA COSTA - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BRASIL, BARBARA MANUELLA CARDOSO SODRÉ ALVES - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BRASIL, IVAN R. ZIMMERMANN - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BRASIL, RAFAEL SANTOS SANTANA - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BRASIL
Objetivos: Considerando a importância da formulação de recomendações baseadas em evidências, o presente estudo busca avaliar o rigor metodológico das diretrizes clínicas nacionais e internacionais na cessação do tabagismo. Métodos: Após a identificação das diretrizes por meio de uma pesquisa sistemática na literatura, o instrumento AGREE II foi usado para observar os padrões qualitativos e julgar seu rigor metodológico. O instrumento é útil para avaliação no âmbito metodológico através da análise de seis domínios (Escopo e finalidade, Envolvimento das partes interessadas, Rigor do desenvolvimento, Clareza da apresentação, Aplicabilidade e Independência editorial). Resultados: 15 diretrizes foram incluídas no estudo, sendo duas brasileiras: uma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e outra do Ministério da Saúde. Os domínios de “aplicabilidade” e “rigor do desenvolvimento” obtiveram as menores pontuações: 38,5% e 50%, respectivamente. Com apenas 20%, a diretriz do Ministério da Saúde obteve a menor pontuação em rigor do desenvolvimento. Dentre outros pontos, faltam informações sobre as descrições dos métodos e utilização de documentos ultrapassados. As diretrizes brasileiras e asiáticas também obtiveram as menores pontuações em “independência editorial”. Embora existam algumas restrições amostrais, sete padrões internacionais foram recomendados. Conclusão: Observando os rígidos padrões de qualidade, quase metade das diretrizes indicam um bom delineado metodológico. As diretrizes nacionais apresentaram limitações no rigor de desenvolvimento, diminuindo a confiabilidade. Conclui-se que é necessário investir mais no desenvolvimento de diretrizes baseadas em evidências para aproximar os padrões dos documentos nacionais aos internacionais.
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