22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE04 - Ensino e formação em epidemiologia (TODOS OS DIAS) |
36309 - LACUNAS NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA VIGILÂNCIA E CONTROLE DE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS
MARTA CRISTHIANY CUNHA PINHEIRO - LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA E BIOLOGIA DE MOLUSCOS, FFOE/UFC, FORTALEZA-CE, ANDERSON FUENTES FERREIRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE, JOSÉ DAMIÃO DA SILVA FILHO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE, BÁRBARA MORGANA SILVA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE, THAINÁ ISABEL BESSA ANDRADE - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE, FRANCISCA JANAINA DAMASCENO DE MORAIS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE, BÁRBARA HELEODORA RODRIGUES SOUSA - LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA E BIOLOGIA DE MOLUSCOS, FFOE/UFC, FORTALEZA-CE, ROBERTA GOMES CARVALHO - LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA E BIOLOGIA DE MOLUSCOS, FFOE/UFC, FORTALEZA-CE, ROSÂNGELA LIMA DE FERREIRA GALVÃO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE, FERNANDO SCHEMELZER DE MORAES BEZERRA - LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA E BIOLOGIA DE MOLUSCOS, FFOE/UFC, FORTALEZA-CE; PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE, ALBERTO NOVAES RAMOS JR - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE; DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA, FAMED/UFC, FORTALEZA-CE
Objetivo: Descrever perfil de trabalhadores do SUS para realizar ações de vigilância e controle de Doenças Tropicais Negligenciadas em áreas do Projeto de Integração do Rio São Francisco(PISF) no Ceará. Métodos: Trata-se de estudo descritivo que incluiu profissionais de saúde de nível médio e superior atuantes nos municípios de Jati, Brejo Santo e Mauriti, estado do Ceará. Avaliou-se o perfil de formação e atuação destes profissionais da Atenção Básica e Vigilância em Saúde. As questões dos questionários incluíam diferentes dimensões relativas ao controle de esquistossomose, doença de Chagas e hanseníase e foram respondidas individualmente após consentimento. Resultados: Uma expressiva minoria dos profissionais de nível superior recebeu algum tipo de capacitação sobre as doenças abordadas, apesar de 50% deles possuírem >10 anos de atuação na área e 90% possuírem pós-graduação/aperfeiçoamento. Aproximadamente 80% nunca realizaram acompanharam atendimentos a pessoas acometidas por essas doenças. A maioria (57,1%) de Agentes Comunitários de Saúde(ACS) e Agentes de Combate às Endemias(ACE) não recebeu formação básica para exercer atividade profissional. Ressalta-se o limitado reconhecimento destes profissionais para atuação em contextos territoriais de risco e vulnerabilidade de ocorrência destas doenças, particularmente dos efeitos potenciais do PISF nestes municípios. Conclusões: O contexto de elevada endemicidade para estas doenças nestes territórios cearenses contrasta com a fragilidade da capacidade de atuação técnica-profissional para a integração das ações de atenção e vigilância. A desarticulação das ações entre ACS, ACE e profissionais das equipes de saúde da família reforça a necessidade de qualificar a gestão em saúde e o processo de educação permanente.
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