22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE05 - Epidemiologia da saúde bucal (TODOS OS DIAS) |
36795 - TENDÊNCIA DA CÁRIE E DA CONDIÇÃO PERIODONTAL NOS ESCOLARES DE 12 ANOS DE MONTES CLAROS-MG MARIA BARROS LIMA MARTINS - UFMG, AGDA SILENE LEITE - UNIMONTES, DANIELLE ALINE RODRIGUES MESQUITA LOPES - FUNORTE, FABÍOLA BELKISS SANTOS DE OLIVEIRA - FUNORTE, MARCO TÚLIO BRAZAO SILVA - UNIMONTES, MARIA APARECIDA BARBOSA DE SÁ - FUNORTE, MARINILZA SOARES MOTA SALES - UNIMONTES, MICHELLE PIMENTA OLIVEIRA - UNIMONTES, PAULA KAROLINE SOARES FARIAS - UNIMONTES, RAQUEL FERNANDES DE OLIVEIRA CAMPOS - FUNORTE, VIVIANE SOARES FONSECA - UNIMONTES, SILVÉRIO DE ALMEIDA SOUZA TORRES - UNIMONTES, RAQUEL CONCEIÇÃO FERREIRA - UFMG, ANDRÉA MARIA ELEUTÉRIO DE BARROS LIMA MARTINS - UNIMONTES
OBJETIVO: descrever a tendência da distribuição média da cárie e da condição periodontal de escolares de 12 anos. METODOLOGIA: foram considerados dados de dois estudos epidemiológicos transversais, conduzidos em amostras probabilísticas por conglomerados de adolescentes de Montes Claros-MG em 2008/2009 e 2018/2019. Os cálculos amostrais consideraram a prevalência de 50%, os índices CPOD médio (Número médio de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados) e os seus Desvios Padrões (DP) estimados em estudos prévios, um nível de confiança de 95% (Z=1,96), um erro de 5-10% e taxa de não resposta de 10%. Os examinadores foram treinados e calibrados, os que apresentaram concordância Kappa intra e inter examinadores superiores a 0,61 participaram da coleta de dados. Os critérios propostos pela OMS em 1997 e 2013 foram considerados nas avaliações da experiência de cárie (CPOD/DP) e da condição periodontal. Esses levantamentos foram conduzidos após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes / pareceres 318 de 2006 e 2.483.638 de 2018. RESULTADOS: constatou-se, respectivamente em 2008/2009 e 2018/2019 índice CPOD=1,26/DP1,66 e índice CPOD=0,7/DP=1,42. Quanto à condição periodontal, 16,8% e 2,15% apresentaram sangramento à sondagem. CONCLUSÃO: houve um declínio do CPOD e uma expressiva melhoria da condição periodontal. A condução desses levantamentos epidemiológicos para avaliar essas condições de forma periódica pode subsdiar a elaboração de políticas de saúde consistentes com a realidade encontrada.
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