22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE05 - Epidemiologia da saúde bucal (TODOS OS DIAS) |
37347 - USO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL: RESULTADOS DA PNS DE 2019 LUCELEN FONTOURA BASTOS - UFRGS, AMANDA CUNHA - UFRGS, MARIA LAURA BRACCINI FAGUNDES - UFSM, ORLANDO LUIZ DO AMARAL JÚNIOR - UFSM, GABRIELE RISSOTTO MENEGAZZO - UFSM, JULIANA BALBINOT HILGERT - UFRGS, CAROLINE STEIN - UFRGS, LUCAS GUIMARÃES ABREU - UFMG, FERNANDO NEVES HUGO - UFRGS, JESSYE MELGAREJO DO AMARAL GIORDANI - UFSM, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG, BETINE PINTO MOEHLECKE ISER - USSC
Objetivo: Descrever o padrão de uso de serviços odontológicos nas Unidades Federativas e macrorregiões brasileiras, a partir dos resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Métodos: Estudo descritivo transversal de base populacional com os resultados da PNS 2019 referentes ao uso de serviços de saúde bucal no Brasil por adultos e idosos. Resultados: As regiões Sul e Sudeste apresentaram as maiores porcentagens de indivíduos que consultaram com dentista nos 12 meses anteriores à entrevista: 53,5% e 51,7% da população, respectivamente. Já as regiões Norte e Nordeste tiveram, respectivamente, 40,2% e 41,6% da população recebendo esse tipo de assistência. A prevalência do uso de serviços de saúde públicos foi maior nas regiões Nordeste e Norte: aproximadamente 36% dos indivíduos que consultaram com dentista no último ano usaram um serviço público no Nordeste, chegando a 45% na Paraíba, enquanto essa porcentagem foi de aproximadamente 18% no Sudeste – 17% em São Paulo. As regiões que tiveram maior prevalência de pagamento pela última consulta odontológica foram Centro-Oeste (67,3%), Sudeste (63,7%) e Sul (63,2%). Menos de 9,5% da população do Norte e Nordeste está coberta por plano odontológico privado – 3,5% no Maranhão –, enquanto mais de 15% logra essa condição no Sudeste, chegando a aproximadamente 17% no Rio de Janeiro. Conclusões: Expressivas desigualdades regionais no uso dos serviços odontológicos ainda são identificadas no Brasil. Os resultados desse estudo reforçam a importância dos inquéritos populacionais de saúde na tentativa de garantir equidade nas políticas de saúde bucal no Brasil.
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