22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
32644 - DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS DE TEMPO DE TELA ELEVADO EM CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS NO CEARÁ HERMANO ALEXANDRE LIMA ROCHA - UFC HSPH, LUCIANO LIMA CORREIA - UFC, SABRINA GABRIELE MAIA OLIVEIRA ROCHA - UNICHRISTUS, MICHELE MONTIER FREIRE DO AMARANTE - UFC, PEDRO HENRIQUE GOMES OLÍMPIO - UFC, MONICA RAQUEL CHAVES PINTO - UFC, EDGAR GOMES MARQUES SAMPAIO - UFC, DIRLENE MAFALDA ILDEFONSO DA SILVEIRA - UNICHRISTUS, JOCILEIDE SALES CAMPOS - UNICHRISTUS, ANAMARIA CAVALCANTE E SILVA - UNICHRISTUS
Objetivos: Definir a prevalência da exposição de crianças de 0 a 5 anos a um tempo de tela maior que o determinado pela organização mundial de saúde (OMS) e se há efeito de determinantes socioeconômicos (DSES) nesta prevalência.
Métodos: Realizamos um estudo transversal de base populacional de crianças residentes no estado do Ceará, Brasil. No total, 3200 domicílios foram selecionados aleatoriamente. O tempo de exposição a telas (TET) e os DSES foram avaliados através de pergunta direta ao cuidador, sendo o tempo de tela medido em horas. Este tempo de tela foi categorizado conforme orientação da OMS. Apresentamos prevalência de TET elevado e avaliamos a associação com DSES. Realizamos análises descritivas ajustadas para o efeito amostral de conglomerados e regressões logísticas multivariadas minimamente ajustadas para avaliação dos fatores determinantes.
Resultados: A prevalência de TET foi maior em crianças de famílias com maior renda (57,5% no primeiro quintil e 71,6% no quinto quintil) e em crianças da capital (70,5% e 63,5% na capital e interior, respectivamente) (valor de p menor que 0,001). Além disso, casas com maior número de pessoas também foi protetor para TET (p < 0,001). Filhos de mães com menos anos de estudo apresentaram maior frequência de TET (69,1% vs 66,0%, p <0,001).
Conclusões: A prevalência de TET acima do recomendado pela OMS é maior em estratos sociais mais ricos, apesar de ser maior em mães com menor escolaridade.
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