32961 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DE RISCO HABITUAL
CRISTINA RIBEIRO MACEDO - EMESCAM, LAYLLA RIBEIRO MACEDO - UFF, RENATA PEREIRA FERRO - EMESCAM, ANDREA MOREIRA ARRUÉ - UFPR, MARIANA RIBEIRO MACEDO - HINSG
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita de uma maternidade de risco habitual. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Resultados: De janeiro de 2016 a dezembro de 2017, foram notificados 204 casos de sífilis congênita. Em relação aos dados sociodemográficos, identificou-se a idade materna média de 23 anos (entre 15 e 40 anos), enquanto 90,7% das puérperas eram pardas, 2,0% brancas, 3,9% pretas e 2,9% com informação ignorada. Conforme a ocupação da mãe, 52,9% realizam atividades do lar, 27,9% trabalhavam fora do domicílio e em 19,1% não havia essa informação. Quanto a escolaridade, 18,6% possuíam ensino médio completo, 15,7% ensino médio incompleto, 15,7% ensino fundamental completo, 12,3% ensino fundamental incompleto, 2,5% eram analfabetas e apenas 1,0% possuíam o ensino superior incompleto. Ao que se refere a realização do pré-natal, 88,7% informaram ter realizado, 7,4% não e 3,9% ignorado. Quanto ao diagnóstico de sífilis materna, 73,5% obtiveram resultado confirmatório no pré-natal, 21,1% das puérperas no momento do parto/curetagem e em 4,9% das fichas essa informação foi ignorada/não preenchida. Em relação ao teste não treponêmico no parto/curetagem, 90.2% obtiveram resultado reagente, 8,3% não reagente e 1,5% não realizaram, destas mulheres, 41,2% realizaram tratamento inadequado, 36,3% não realizaram e em 12,3% das fichas não possuiam essa informação. Apenas 10,3% obtiveram tratamento adequado. Conclusão: Considerando a magnitude do problema, é de suma importância buscar envolver os profissionais de saúde na discussão relacionada a abordagem adequada à gestante, reduzindo dessa forma a incidência de sífilis congênita.
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