22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
32971 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E TENDÊNCIA TEMPORAL DA MORTALIDADE INFANTIL NO NORDESTE, 2008-2018 GEOVANA ALMEIDA DOS SANTOS ARAUJO - UESPI, DANIELE DE BRITO SOUSA - UESPI, MARCIELE FREIRE DA SILVA - UESPI, TAYNARA LAIS SILVA - UESPI, ISAAC GONÇALVES DA SILVA - UESPI, JESSICA CRISTINA MORAES DE ARAUJO - UESPI, GEORGE JÓ BEZERRA SOUSA - UECE, MARIA LÚCIA DUARTE PEREIRA - UECE, THATIANA ARAÚJO MARANHÃO - UESPI
Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico e a tendência temporal da mortalidade infantil do Nordeste brasileiro no período de 2008 a 2018. Métodos: Estudo ecológico em que foram analisados dados registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade referente aos óbitos de crianças menores de um ano residentes no Nordeste. Os dados de cada ano estudado foram importados para o software Joinpoint Regression Program versão 4.6.0.0® objetivando-se calculara variação percentual anual com intervalo de confiança de 95%. Resultados: No período estudado foram notificados 137.885 óbitos infantis. Destes, a maioria era do sexo masculino (55,9%), raça parda (74,5%), com baixo peso ao nascer (64,3%), faixa etária de 0 a 6 dias de vida (56,0%), nascidas de mães com 4 a 11 anos de estudo (72,0%) e de parto vaginal (61,4%). Observou-se tendência decrescente em todos os estados e sem mudança dessa tendência no período estudado. Em oito dos nove estados, a redução foi considerada estatisticamente significativa (p˂0,05), com exceção do estado de Sergipe. Alagoas foi o estado que apresentou a maior redução da taxa de mortalidade infantil, com queda de 3,6% ao ano (IC95%: -4,5 - -2,7), seguido de Pernambuco, com redução de 3,2% (IC95%: -4,2 - -2,2). Conclusões: Embora a mortalidade infantil tenha apresentado declínio ao longo dos anos estudados, faz-se necessário o fortalecimento das ações de saúde na atenção básica e hospitalar, especialmente aquelas relacionadas à saúde materno-infantil.
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