22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
32974 - ATIVIDADE FÍSICA NOS TRIMESTRES GESTACIONAIS ASSOCIADO A DESFECHOS PERINATAIS TAUANA PRESTES SCHMIDT - UFSC, TALITA TUON - UFSC, KATIA JAKOVLJEVIC PUDLA WAGNER - UFSC, ANTONIO FERNANDO BOING - UFSC, ANA LÚCIA DANIELEWICZ - UFSC
Objetivo: Verificar a associação entre a prática de atividade física (AF) durante a gestação e nos trimestres gestacionais com a ocorrência de parto cesárea, prematuridade e baixo peso ao nascer. Métodos: Estudo transversal realizado entre janeiro e agosto de 2019. A população compreendeu as puérperas atendidas nos hospitais da rede pública do estado de Santa Catarina com registros de 500 ou mais partos feitos pelo SUS em 2016. O desfecho parto cesárea foi autorreferido pelas entrevistadas, enquanto que o parto prematuro (< 37 semanas) e o baixo peso ao nascer (< 2.500 gramas) foram coletados dos dados do prontuário das entrevistadas. A prática de AF por pelo menos duas vezes na semana durante a gestação e conforme os trimestres gestacionais foram as exposições. Variáveis sociodemográficas, comportamentais e condições de saúde no pré-natal foram incluídas como ajustes nos modelos de regressão logística. Resultados: Foram analisadas 3.529 puérperas, com média de idade de 26,6 anos (DP= 6,4 anos). Considerando os modelos finais de ajuste, observaram-se maiores chances de parto cesáreo para as puérperas que não praticaram AF no terceiro trimestre da gestação (OR:1,44; IC95%:1,02; 2,03), e de baixo peso ao nascer entre as não praticantes de AF no primeiro trimestre (OR: 3,20; IC95%: 1,22; 8,38). A prática de AF não foi associada significativamente à ocorrência de parto prematuro. Conclusão: Concluiu-se que a prática de AF no terceiro trimestre da gestação está associada às maiores chances de parto cesárea, enquanto que no primeiro trimestre às maiores chances de baixo peso ao nascer.
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