22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
32977 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA MORTALIDADE INFANTIL NO NORDESTE BRASILEIRO, 2008-2018.
GEOVANA ALMEIDA DOS SANTOS ARAUJO - UESPI, DANIELE DE BRITO SOUSA - UESPI, MARCIELE FREIRE DA SILVA - UESPI, TAYNARA LAIS SILVA - UESPI, ISAAC GONÇALVES DA SILVA - UESPI, JESSICA CRISTINA MORAES DE ARAUJO - UESPI, THATIANA ARAÚJO MARANHÃO - UESPI
Objetivos: Analisar o padrão espacial dos óbitos infantis no Nordeste brasileiro no período de 2008 a 2018. Métodos: Estudo ecológico em que foram analisados os óbitos infantis ocorridos nos 1.794 municípios nordestinos e registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. Para a análise espacial, foram empregados os métodos Bayesiano Empírico Local e Scan, utilizando-se os softwares TerraView v.4.2.2® e SatScan v.9.6®, respectivamente. Resultados: No período analisado foram registrados 137.885 óbitos infantis na região Nordeste. A maioria dos municípios nordestinos apresenta taxas de mortalidade infantil suavizadas que variam de 12,33 a 20,11 óbitos/1.000 nascidos vivos. Além disso, verifica-se que as maiores taxas estão em alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Maranhão, com valores acima de 20,11 óbitos/1.000 nascidos vivos. Na varredura Scan, foram identificados 12 clusters com significância estatística (p<0,05). O cluster tido como primário (p=0,000) incluiu 65 municípios, todos pertencentes ao estado da Bahia. Convém ressaltar que os demais estados, exceto Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, também apresentaram clusters estatisticamente significativos de óbitos infantis. Conclusões: Observou-se distribuição desigual dos óbitos infantis na região. Piauí e Bahia possuem o maior número de municípios que concentram as maiores taxas de mortalidade infantil. Esses resultados apontam para a necessidade de políticas que promovam melhor distribuição do acesso à saúde, principalmente nos territórios com as maiores taxas.
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