22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
33174 - GEOPROCESSAMENTO NA ANÁLISE DAS ICSAP EM MENORES DE 5 ANOS, NO CEARÁ, EM 2011-13 ELIAS BRUNO COELHO GOUVEIA - UECE, THALES BARBOSA COSTA - UECE, MATEUS ROMÃO ALVES VASCONCELOS - UECE, CRISTIAN WALTER BRAVO - UECE, MARCELO GURGEL CARLOS DA SILVA - UECE, ELIAS BRUNO COELHO GOUVEIA - UECE, THALES BARBOSA COSTA - UECE, MATEUS ROMÃO ALVES VASCONCELOS - UECE, CRISTIAN WALTER BRAVO - UECE, MARCELO GURGEL CARLOS DA SILVA - UECE
Objetivo: mapeamento temático das macrorregiões de saúde do Estado do Ceará, caracterizando o quantitativo de internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) de crianças menores de 5 anos, no Ceará, no triênio 2011-13. Métodos: estudo ecológico longitudinal nas macrorregiões de saúde do Ceará para os anos 2011, 2012 e 2013. A fonte de dados da pesquisa foram os bancos de dados secundários do DATASUS, utilizando o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) e dados populacionais, por meio do IPECE. Para o mapeamento, foram utilizadas ferramentas do software QGIS 2.18.25. Resultados: O Ceará é dividido em cinco macrorregiões de saúde: Fortaleza (44 municípios); Sobral (55 municípios); Cariri (45 municípios); Sertão Central (20 municípios) e Litoral Leste/ Jaguaribe (20 municípios). Entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013, houve 61.441 internações de crianças menores de 5 anos pelo SUS que poderiam ter sido evitadas. As maiores internações (49,50%) estavam concentradas na macrorregião de Fortaleza, seguidas da macrorregião do Cariri (21,01%). Vale destacar que, apesar de ocupar a penúltima posição em extensão territorial (13,54%) do Estado, a macrorregião de Fortaleza em 2013 abrigava 51,94% da população de todo território estadual. Isso sugere um adensamento populacional e de internação maior no mapa elaborado. Conclusões: Em virtude desta pesquisa, conclui-se a relevância do uso das ferramentas do geoprocessamento como subsídio ao planejamento em saúde. Além disso, os elevados índices de ICSAPS apontam para uma atenção básica que necessita, cada vez mais, ser encarada com maior destreza.
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