22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
33547 - TENDÊNCIA DE INTERNAÇÕES POR SÍFILIS CONGÊNITA EM MINAS GERAIS, DE 2008-2018
GISELLE LIMA DE FREITAS - UFMG, THAÍS RODRIGUES DE SOUZA - UFMG, ALEXANDRA DIAS MOREIRA - UFMG, FERNANDA PENIDO MATOZINHOS - UFMG, FRANCISCO CARLOS FÉLIX LANA - UFMG
Objetivo: descrever a tendência das taxas de internação por sífilis congênita no estado de Minas Gerais, entre 2008 e 2018. Métodos: estudo ecológico, de série temporal, das taxas de internação por sífilis congênita em crianças menores de 1 ano. As taxas de internação foram calculadas por meio de dados extraídos do Sistema de Informações Hospitalar (SIH) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período 2008 a 2018, estratificadas por macrorregião de saúde. A taxa de internação por sífilis congênita foi considerada variável dependente e, como variáveis independentes, adotou-se: ano de ocorrência e cobertura da estratégia saúde da família. Realizou-se modelo de prais-winster, considerando nível de significância de 5% e utilizando-se o programa Stata, versão 14.0. Resultados: O número de casos de sífilis congênita tem aumentado no estado nas 13 macrorregiões de saúde, de forma acentuada a partir de 2011. Para as seguintes macrorregiões, houve tendência crescente de aumento nas taxas de internação: Triângulo Sul (β: 41.7; P<0.001), Sul (β: 59.31; P<0.05), Sudeste (β: 44.25; P<0.05), Leste do Sul (β: 8.94; P<0.05), Leste (β: 27.61; P<0.05), Jequitinhonha (β: 31.79; P<0.05) e Centro (β: 154.27 P<0,01). Conclusão: a tendência de aumento da taxa de internação por sífilis congênita observada entre 2008 e 2018 aponta a necessidade de investigação acerca de possíveis falhas no acesso e qualidade dos serviços.
|
