22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
33562 - AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR VARICELA EM CRIANÇAS NO CEARÁ ENTRE 2015-2019
RICARDO SAMMUEL MOURA LIMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC, PAULA BARBOSA DE CARVALHO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR, JOÃO PEDRO NAVARRO RIBEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC, EDUARDO LUIS DE OLIVEIRA BATISTA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR, MARIA LISE LOPES RIBEIRO DE MIRANDA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR
Objetivos
Descrever a incidência de internações por Varicela no Ceará entre 2015 e 2019 para crianças até 14 anos e relacionar com a cobertura vacinal.
Métodos
Esse é um estudo ecológico envolvendo crianças de 0-14 anos internadas por Varicela no Ceará. Os dados acerca do total de internações para a faixa etária e da cobertura vacinal foram obtidos no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Os dados são apresentados em percentuais e em coeficientes de incidência de internação por 100.000 crianças.
Resultados
Houve 447 internações por Varicela nesse período, sendo mais afetada a macrorregião de Fortaleza (62,19%), embora pacientes do Sertão Central tenham tido maior média de tempo de internação (8,3 dias). A incidência total foi 1,0/100.000 crianças. A faixa etária de 0-4 anos teve a maior incidência (1,57), apesar de ter sido observado maior prolongamento da internação para a de 10-14 anos (7,1 dias). A cobertura vacinal decaiu de 94,42 (2015) para 11,62 (2019). A macrorregião de Fortaleza apresentou um maior percentual de doses aplicadas entre 2 e 4 anos (3,90%) quando comparada com a média do estado (2,96%).
Conclusão
É imperativo destacar a situação da vacinação como medida de saúde pública, pois a progressiva redução da cobertura vacinal pode trazer graves consequências no futuro, especialmente na macrorregião de Fortaleza, que apresenta maiores incidências e percentuais de crianças vacinadas fora da idade ideal. Ademais, o maior tempo de internação para crianças mais velhas pode refletir na gravidade da doença nessa população.
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