Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS)

34095 - SÍFILIS CONGÊNITA E FATORES ASSOCIADOS EM ÁREAS DE ALTA MORBIMORTALIDADE INFANTIL-MATERNA
SUSANA BUBACH - UFES, ANDRÉIA SOPRANI DOS SANTOS - UFES, WANÊSSA LACERDA POTON - UVV, BERNARDO LESSA HORTA - UFPEL, DANA CRISTI DA SILVA DOS SANTOS - UFES, LARICE DA CONCEIÇÃO COSTA - UFES, NAYARA TORETTA ZEN CICUTI - UFES, ERIKA CARDOSO DOS REIS - SESA, TÂNIA MARA RIBEIRO DOS SANTOS - SESA, RITA DE CÁSSIA SANTOS COSTA SANTA ANA - SESA, EDNA CELLIS VACCARI BALTAR - SESA, ROSIANE RAMOS CATHARINO - SESA, IVANILDA DE FREITAS GOTTARDI - SESA


Objetivos: analisar fatores associados a sífilis congênita, entre mulheres que tiveram sífilis gestacional, nas regiões de saúde Norte e Metropolitana do estado do Espírito Santo. Metodologia: estudo transversal realizado nas regiões Metropolitana (2016 a 2017) e Norte (2015 a 2017). O desfecho foi representado pelas mães com diagnóstico de sífilis gestacional, cujo recém-nascido, natimorto ou aborto foi notificado para sífilis congênita. Para exposição foi considerada as mães dos recém-nascidos notificadas no pré-natal para sífilis e não resultaram em filhos com sífilis congênita. Utilizou-se dados de notificações de sífilis em gestantes e congênita do SINAN e para dados das características obstétricas e do recém-nascido, o SINASC. Empregou-se programa Stata 13.0 para proceder análises com base em modelo hierárquico, obtendo razão de prevalência(RP) pela regressão Poisson. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética. Resultados: Identificadas 1800 notificações de sífilis gestacional e 976 de congênita. As características predominantes nas mães foram: idade de 20-34 anos (64,02%), raça/cor parda (65,99%), escolaridade <8 anos (51,69%), início do pré-natal (79,39%) e notificação (39,54%) no primeiro trimestre. Gestantes não-brancas (RP=1,38;IC95%=1,15-1,66), sem companheiro (RP=0,56;IC95%=0,47-0,67), que iniciaram pré-natal (RP=1,88;IC95%=1,28-2,77) e notificadas (RP=2,98;IC95%=1,83-4,85) no terceiro trimestre, com teste treponêmico reagente (RP=0,68;IC95%=0,49-0,94) e que tiveram o tratamento inadequado (RP=2,12;IC95%= 1,18-3,81), assim como dos parceiros (RP= 2,18; IC95%= 1,29-3,68), apresentaram maior risco para terem recém-nascidos com sífilis congênita. Conclusões: Faz-se necessária a reorganização e qualificação da assistência pré-natal visando a intervenção precoce das gestantes e a redução na incidência de sífilis congênita, principalmente entre as mães jovens, de baixa escolaridade.

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