22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
35844 - PADRÕES DE ALEITAMENTO MATERNO EM COORTE DE CRIANÇAS DE RISCO: ANÁLISE DE CORRESPONDÊNCIA
MAÍRA DOMINGUES BERNARDES SILVA - IFF/FIOCRUZ, RAQUEL DE VASCONCELLOS CARVALHAES DE OLIVEIRA - INI/FIOCRUZ, JOSÉ UELERES BRAGA - ENSP/FIOCRUZ, JOÃO APRÍGIO GUERRA DE ALMEIDA - IFF/FIOCRUZ, ENIRTES CAETANO PRATES MELO - ENSP/FIOCRUZ
Objetivos
Investigar os padrões de aleitamento materno na alta hospitalar em uma instituição de referência nacional para alto risco fetal, neonatal e infantil.
Métodos
Coorte prospectiva, concorrente com toda população de neonatos nascidos ou transferidos (até 7 dias de vida) para IFF/FIOCRUZ. De 1200 elegíveis, foram recrutados 1003 neonatos, durante um ano (março/ 2017 a abril/ 2018), para seguimento durante internação hospitalar, primeira consulta após a alta e mensalmente até o sexto mês de vida. Ações para controle e garantia de qualidade foram efetuadas em todo seguimento. O número total de perdas foi de 75 crianças (7.5%). Realizamos a análise de correspondência (MCA) e de agrupamentos de variáveis relacionadas à prática hospitalar e aleitamento materno na alta hospitalar.
Resultados
A prevalência de AME na alta foi de 65,2%. A inércia total correspondente às duas dimensões na MCA explicou 75,4% da variabilidade total dos dados, com identificação de quatro grupos confirmados pela análise de agrupamentos. Práticas hospitalares favoráveis foram agrupadas com aleitamento materno exclusivo enquanto aquelas desfavoráveis com a cessação desta prática. Encontramos efeito dose-resposta no número de práticas hospitalares (nas quais mãe e neonato foram expostos) e a proporção de neonatos amamentados exclusivamente na alta. Neonatos de risco não foram amamentados exclusivamente e não foram expostos às práticas hospitalares favoráveis ao aleitamento materno na mesma proporção que neonatos de baixo risco.
Conclusões
Os achados revelam oportunidades de melhoria de práticas hospitalares e de ações para fortalecimento de uma cultura institucional de amamentação independente do risco do recém nascido.
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