22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
35867 - FATORES QUE INFLUENCIAM NA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE CRIANÇAS DE ESCOLAS PÚBLICAS
RENATA ANDRADE DE MEDEIROS MOREIRA - UFT, TIAGO RICARDO MOREIRA - UFV, ROSÂNGELA MINARDI MITRE COTTA - UFV
Objetivos: Avaliar a relação das características individuais e do ambiente escolar com o índice de aptidão cardiorrespiratória dividido pela altura (T6M/t), em crianças de escolas participantes do Programa Saúde na Escola (PSE) em Palmas/TO. Métodos: Avaliou-se 978 crianças do 2ª e 4º ano do Ensino Fundamental de 25 escolas públicas municipais participantes do PSE em 2018. Coletou-se dados individuais (teste de aptidão cardiorrespiratória-T6M, medidas antropométricas (peso, altura e perímetro da cintura-PC), e dados do ambiente escolar (regime escolar, atividades físicas e número de refeições ofertadas, venda de alimentos no entorno, ter horta escolar e ações do PSE). Avaliou-se o T6M/t, estado nutricional pelo Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I). Realizou-se correlação de Pearson, teste t-pareado para comparar T6M e T6M/t. A relação de T6M/t com as características individuais e do ambiente escolar foram avaliadas por regressão linear univariada e multivariada. Resultados: A média da T6M foi de 459,84±67,53m e do T6M/t de 343,28±51,29 demonstrando correlação positiva (p<0,001) e diferença entre as médias (p<0,001). PC (p<0,001) e IMC/I (p=0,002) associaram negativamente, enquanto ter horta (p<0,001), realizar ações de promoção da alimentação saudável (p<0,001) associaram positivamente. A variância de T6M/t entre as escolas foi de 0,6713, permanecendo PC (p<0,001) e ter horta (p=0,043) no Modelo III. A variância do T6M/t entre as escolas reduziu de 24,98 (Modelo II) para 22,84 (Modelo III). Conclusões: Políticas e programas de saúde intersetoriais que incluam prática de atividade física e promoção da alimentação saudável são relevantes para melhora da aptidão cardiorrespiratória, podendo ser usado o T6M/t para avaliá-la.
|
