22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
36182 - SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA PÓS COVID-19 NO BRASIL, 2020 A 2021
LUCAS DE OLIVEIRA CARNEIRO - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, ARTUR LOPES SALDUINO DA SILVA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BRUNO MARQUES SILVA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, LETÍCIA ALBUQUERQUE DE JESUS - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, LETÍCIA COSTA MENDES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, NATÁLIA VERAS BOTELHO DA COSTA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, VICTOR HUGO MELO GOMES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, LEONOR MARIA PACHECO SANTOS - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Objetivo
Descrever a evolução temporal de casos e óbitos por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica temporalmente associada à COVID-19 (SIM-P) no Brasil.
Métodos
Levantamento do número de casos e óbitos de SIM-P, segundo sexo, faixa etária e Unidade Federativa, realizado a partir dos Boletins Epidemiológicos do Ministério da Saúde entre 01/04/2020 e 17/04/2021. O Ministério define caso/óbito de SIM-P em menores de 20 anos por: hospitalização e febre > 38º por 3 dias ou mais, manifestações gastrointestinais agudas, hipotensão arterial, elevados marcadores de inflamação, evidência de COVID-19, ou contato com caso positivo (excluídos casos de origem infecciosa de inflamação). A incidência de casos e taxa de óbitos por 100 mil habitantes, baseou-se na estimativa populacional para 2020 por faixa etária e sexo.
Resultados
Identificaram-se 903 casos e 61 óbitos, representando incidências por 100.000 habitantes de 1,5 no Brasil, 1,9 na região Centro-Oeste, 1,5 no Sudeste, Sul, Norte e 1,4 no Nordeste. A incidência por faixa/sexo é maior em crianças de 0-4 anos do sexo masculino (2,9) comparado ao feminino (2,6); é menor de 15-19 anos sexo masculino (0,1) do que feminino (0,2). A mortalidade registrada no Brasil é de 0,2 na faixa etária 0-4 anos. Registrou-se tendência de crescimento em todas as regiões, no período em estudo.
Conclusões
É necessária grande atenção à prevenção e diagnóstico da SIM-P, por ser uma nova condição de saúde e pelo crescente número de casos e óbitos. Torna-se fulcral alertar sobre a ocorrência da COVID-19 em crianças, por meio de campanhas em canais de comunicação.
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