22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
36206 - TAXA DE ABANDONO DAS VACINAS DE MULTIDOSE EM UMA REGIÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO
RICARDO SANTANA LEITE - UNISANTOS, CAROLINA LUISA ALVES BARBIERI - UNISANTOS, YSABELY DE AGUIAR PONTES PAMPLONA - UNISANTOS, LOURDES CONCEIÇÃO MARTINS - UNISANTOS
Objetivo: Analisar as taxas de abandono das vacinas de multidose, recomendadas em crianças menores de dois anos de idade, conforme o Calendário Nacional de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações nos municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista. Método: Tratou-se de um estudo ecológico misto, realizado por meio de dados secundários. Foi feita a coleta das doses aplicadas das vacinas de multidose do ano de 2017, obtidas pelo Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foram calculadas as taxas de abandono e feita a sua categorização. Foram feitas as análises descritivas das taxas de abandono, o georreferenciamento, teste de Kruskal-wallis e o teste de comparações múltiplas de Dunn, considerando p<0,05. Resultados: Ao analisar a média das taxas de abandono dos municípios da Baixada Santista, foram identificadas altas taxas de abandono para os imunobiológicos tríplice viral (Sarampo-Caxumba-Rubéola) (57,80 ± 6,60), Hepatite B (11,35 ± 9,59), Haemophilus influenzae do tipo B (11,15 ± 9,59) e Difteria, Tétano e Coqueluche (11,06 ± 9,64). Observou-se diferença entre as taxas de abandono tanto dos municípios por imunobiológicos (p<0,001) quanto imunobiológicos por municípios (p<0,001). O imunobiológico Sarampo-Caxumba-Rubéola foi o que apresentou maior taxa de abandono em todos os municípios (p<0,05), provavelmente por ser a única vacina de multidose administrada em crianças com um ano de idade. Conclusão: As altas taxas de abandono das vacinas de multidose nos municípios da Baixada Santista sugerem a necessidade de qualificação das ações dos serviços de vacinação.
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