22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
36256 - ASSOCIAÇÃO DE VARIÁVEIS MATERNAS E DE POSTURA E PEGA COM O DESMAME PRECOCE FRANCILIDIA OLIVEIRA VITORINO DE ASSUNÇÃO CONCEIÇÃO - SLMANDIC, ARI PEREIRA ARAUJO NETO - HUUFMA, IONE ROCHA NEVES - SLMANDIC, CARLOS EDUARDO PEREIRA CONCEIÇÃO - UNICEUMA, WILMA KARLLA DOS SANTOS FARIAS - HUUFMA, LIANE BATISTA DA CRUZ SOARES - HUUFMA, CHISTYANN LIMA CAMPOS BATISTA - HUUFMA, ANA MARIA ALMEIDA SILVA CARVALHO - HUUFMA, FELICIANA SANTOS PINHEIRO - HUUFMA, FLÁVIA MARTÃO FLÓRIO - SLMANDIC
Objetivos: Associar variáveis sociodemográficas, obstétricas e de aleitamento materno-infantis com a ocorrência de desmame precoce.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo com os dados obtidos de 1276 fichas de avaliação materno-infantil atendidos no programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo do Banco de Leite Humano do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. Este estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer CAAE: 29667120.9.0000.5086. As variáveis estudadas foram: características sociodemográficas maternas; de pré-natal e parto; do recém-nascido; da postura e pega da amamentação.
Resultados: Das 1276 avaliações do binômio no período, 1275 (99,9%) tinham informações sobre desmame precoce (variável de desfecho), sendo que o mesmo ocorreu em 30,6% dos nascidos. A frequência de desmame precoce foi maior entre as mães que já amamentaram (169 - 31,1%) [p = 0,0236, OR: 0,25; IC 95% (0,07-0,83)] e significativamente menor em mães que tinham ocupação diferente da “do lar” (186 - 26,3%) [p = <0,0001, OR. 0,63, IC 95% (0,50-0,81)]. As demais variáveis independentes avaliadas não apresentaram associação significativas (p>0,05).
Conclusão: O desmame precoce foi mais prevalente entre as mães que já amamentaram (31,1%), do que entre as mães que não amamentaram outros filhos (10,0%). Além disso, foi maior entre as mães com ocupação “do lar” (36,0%) do que entre as mães com carteira assinada, autônoma ou estudante (26,3%) (p<0,05). Não houve associação do desmame precoce com a técnica de amamentação (p>0,05).
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