22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
36342 - MORTALIDADE NA INFÂNCIA NO ESTADO DE SÃO PAULO NAS COORTES DE NASCIDOS VIVOS DE 2010 E2015 MONICA LA PORTE TEIXEIRA - FUNDAÇÃO SEADE, ELISEU ALVES WALDMAN - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivo: Descrever duas coortes de nascidos vivos acompanhadas durante cinco anos, segundo as características das crianças que foram a óbito e os diferenciais encontrados, com foco principal nas causas infecciosas. Metodologia: Estudos longitudinal abrangendo o universo da coorte de nascidos vivos de 2010 e 2015, no Estado de São Paulo, acompanhadas até os 59 meses de idade. As fontes de informação são as bases de nascidos vivos e óbitos do Registro Civil da Fundação SEADE. As bases de dados foram criadas aplicando-se a metodologia de vinculação deterministica. Resultados: As coortes de 2010 e 2015 totalizavam 601.604 e 632.339 nascidos vivos, sendo identificadas 7.950 mortes entre 2010 e 2015 e 7.647 mortes entre 2015 e 2020. As taxas de mortalidade foram, respectivamente, de 13,2 e 12,1 óbitos/1.000 NV. Houve redução nas probabilidades de morte entre <5 anos (8,3 %), entre <1 ano (8,6%) e de um a quatro anos de idade (6,3%,). A faixa etária que mais contribuiu para a queda da mortalidade na infância foi o grupo de <1 ano, representando 87,7%; o peso ao nascer <1.500 gramas esteve presente, respectivamente, em 41,5% e 42,4% e apresentaram taxas de mortalidade de 394,7 (2010) e 368,5 óbitos/1.000NV (2015). Um quinto das causas básicas de morte, nas duas coortes, foram as doenças infecciosas, destacando-se as infecções especificas do período perinatal, seguidas pelas pneumonias/broncopneumonias e as septicemias em terceira. Conclusões: O panorama da mortalidade na infância manteve-se favorável, nas duas coortes, no entanto, as infecções do período perinatal devem merecer políticas públicas específicas.
|