22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
36428 - MORTALIDADE POR SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE UM ANO: ANÁLISE DE 10 ANOS.
CRISTIANO CÉSAR RODRIGUES AUGUSTO GONÇALVES - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR), ANA BEATRIZ FERNANDES RAMOS - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR), AMANDA DE PAULA PESSÔA PAULA BOTELHO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR), MARINA ALBUQUERQUE DE SOUSA SANTOS - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR), ANA LIA ROCHA RIBEIRO ARAGÃO - HOSPITAL INFANTIL ALBERT SABIN
OBJETIVOS: Analisar a mortalidade de crianças menores de um ano, por sífilis congênita no Brasil, no período de 2010 a 2019, bem como inferir os fatores que contribuem para reduzir os números encontrados.
MÉTODOS: Estudo de cunho quantitativo, analítico e descritivo, desenvolvido a partir de dados coletados do DATASUS tabnet. Analisou-se o número de óbitos por sífilis congênita em crianças menores de um ano no Brasil, no período compreendido entre 2010 e 2019.
RESULTADOS: Em um intervalo de 10 anos, foram notificados 1.776 casos de óbito por sífilis congênita em crianças menores de um ano. Em 2010, a taxa de mortalidade correspondia a 3,1 a cada 100.000 nascidos vivos, após 10 anos, essa taxa duplicou, correspondendo a 6,04 no ano de 2019. Foi observado que o acometimento por essa falha do sistema público de saúde predominou em crianças com 0-6 dias de vida ( 65%), do sexo masculino (54,4%), de raça parda (58,5%), procedentes da região Sudeste (43%).
CONCLUSÕES: Diante do exposto, embora seja passível de prevenção e tratamento eficaz, a sífilis congênita continua sendo um importante problema de Saúde Pública no Brasil, responsável por acarretar diversos prejuízos materno-fetais e contribuir para a mortalidade infantil. Dessa forma, a melhoria na qualidade à assistência pré-natal, a realização de testes sorológicos, o rastreio de parceiros sexuais infectados, o tratamento adequado e o acompanhamento da criança portadora de sífilis congênita, constituem medidas necessárias para o enfrentamento desse grave problema de saúde pública.
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