22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
36527 - TENDÊNCIA DA MORTALIDADE INFANTIL EM CRIANÇAS BAIXO PESO NAS REGIÕES DO BRASIL CARLA DAMASIO MARTINS - UNESC, TAMARA BELLETTINI MUNARI - UNESC, CRISTIANE ELIAS ONOFRE - UNESC, VANESSA IRIBARREM AVENA MIRANDA - UNESC
Introdução: A Organização Mundial de Saúde estabelece que crianças baixo peso são aquelas cujo valor no nascimento é inferior a 2500g. A probabilidade de mortalidade infantil é inversamente proporcional ao aumento do peso, estando associado à idade materna e baixa escolaridade. O objetivo deste estudo foi avaliar a mortalidade infantil de crianças baixo peso associado a escolaridade e idade materna nas regiões do Brasil. Métodos: Utilizou-se dados secundários coletados do Departamento de Informática do SUS - DATASUS (http://www2.datasus.gov.br/), referentes aos óbitos fetais e características maternas, nas regiões do Brasil, nos anos de 2015 e 2019. Resultados: Observou-se redução da mortalidade infantil em todo o território nacional, destacando a região Nordeste, sendo em 2015 o quantitativo de 11% para 10% de óbitos fetais em 2019. Considerando a idade materna, mulheres com faixa etária de 10 a 29 anos apresentaram aumento dos óbitos fetais, ressaltando a região Norte, de 8,2% para 9% de mortes. Com relação a escolaridade materna, houve tendência crescente de óbitos fetais entre mulheres com nenhuma escolaridade em todas as regiões, destacando as regiões Sudeste (48% para 75% de óbitos fetais) e Sul (48% para 74% de óbitos fetais). Conclusão: Os óbitos fetais refletem um importante indicador de saúde da mulher, e está associado ao acesso aos serviços de saúde para realização do pré-natal e a qualidade destes. Sendo assim, destaca-se a importância do monitoramento das políticas públicas já existentes, orientação e busca ativa das gestantes nos territórios com maiores taxas de óbitos.
|