22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
37524 - TENDÊNCIA TEMPORAL DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DO OUVIDO EM RECÉM NASCIDOS: 2007-2018 DANÚBIA HILLESHEIM - UFSC, RODRIGO VASCONI SÁEZ BROWN - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO, FLORIANÓPOLIS, ALLAN RINALDI PIRES - HOSPITAL SANTO ANTÔNIO, BLUMENAU, EDUARDA DANDOLINI DA SILVA - UFSC, THAMARA HUBLER FIGUEIRÓ - UFSC
Objetivo: Analisar a tendência temporal da incidência de recém nascidos brasileiros com malformações congênitas do ouvido, segundo macrorregiões brasileiras, no período de 2007 a 2018. Métodos: Trata-se de um estudo de série temporal, realizado com dados disponibilizados pelo Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). O estudo incluiu nascidos vivos com “malformações congênitas do ouvido causando comprometimento da audição”, Q16.0 a Q.16.9 – de acordo com a 10a Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). As taxas de incidência foram obtidas dividindo-se o número de nascidos vivos (casos) com malformações congênitas do ouvido pelo total de nascidos vivos em cada ano e macrorregião, multiplicando-se por 10.000. Na análise de tendência temporal, utilizaram-se os procedimentos de regressão linear generalizada de Prais-Winsten, que considera a autocorrelação serial. As análises foram conduzidas no software Stata 14. Resultados: No período, foram registrados 2.309 nascidos vivos com malformações congênitas do ouvido em todo o Brasil. Observou-se tendência de aumento para a macrorregião nordeste (p<0,001), com uma taxa de 0,44/10.000 em 2007 e 0,68/10.000 em 2018. Para as demais regiões observou-se estabilidade das taxas (p>0,050). Vale destacar que entre 2013 e 2018 a região norte apresentou as maiores taxas do Brasil, registrando cerca de 1,15/10.000 em 2014. Conclusão: Entre 2007 e 2018, observou-se tendência de aumento das taxas de incidência de nascidos vivos com malformações congênitas do ouvido no nordeste brasileiro.
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