22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
37733 - IMUNOTERAPIA ORAL COM COLOSTRO E GANHO PONDERAL EM PREMATUROS DE MUITO BAIXO PESO ELLAYNE SOUZA CERQUEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, CAMILLA DA CRUZ MARTINS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, MICHELLE DE SANTANA XAVIER RAMOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA, JESSICA SANTOS PASSOS COSTA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, MARA VIANA CARDOSO AMARAL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, GABRIELA CINTRA DOS SANTOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, JOCIENE ROBERTO DA SILVA OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, MATHEUS GOMES REIS COSTA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, GRACIETE OLIVEIRA VIEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, TATIANA DE OLIVEIRA VIEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, PRISCILA RIBAS FARIAS COSTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, MARIA ESTER PEREIRA DA CONCEIÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Objetivo: Descrever o ganho ponderal em recém-nascidos prematuros de muito baixo (RNPT) de muito baixo peso (MBP), submetidos ou não a Imunoterapia oral com colostro (IOC). Método: Estudo de intervenção, ensaio clínico quase experimental, financiado pelo Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde – PPSUS (Decit/SCTIE/MS, CNPq, FAPESB e SESAB). CAAE: 93056218.0.0000.0053, com recém-nascidos (RN) com idade gestacional entre 27 e 36 semanas e menos de 1500g, admitidos entre junho e outubro de 2015 (grupo controle), antes da implantação do protocolo da IOC em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital da rede pública, em Feira de Santana – BA, e admitidos entre outubro de 2018 a agosto de 2020, após a implantação da intervenção (grupo caso), totalizando 128 crianças. Resultados: Apenas o grupo tratamento apresentou ganho de peso considerado adequado durante o internamento (>15g/kg/dia), sendo que ao final do acompanhamento, o ganho ponderal foi superior nos RNPT que receberam a IOC (mediana: 17,2g/kg/dia) em relação ao grupo controle (mediana: 14,3g/kg/dia). Mesmo demorando mais dias para recuperar o peso do nascimento (19 dias versus 14 dias, para o grupo controle), observou-se ganho de peso maior ao 7º, 14º, 21º, 28º, 60º e 90º dias no grupo tratamento, demonstrando uma melhor curva de crescimento ao longo do internamento e consequentemente, ganho de peso satisfatório ao final do acompanhamento. Conclusão: Os dados sugerem que RNPT em uso da IOC apresentaram melhor ganho ponderal quanto comparado ao grupo controle.
|