22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
37751 - IMUNOTERAPIA OROFARÍNGEA DE COLOSTRO E REDUÇÃO DE MORTALIDADE DE PREMATUROS DE MUITO BAIXO
CAMILLA DA CRUZ MARTINS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, MICHELLE DE SANTANA XAVIER RAMOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA, ELLAYNE SOUZA CERQUEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, JESSICA SANTOS PASSOS COSTA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, MARA VIANA CARDOSO AMARAL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, GABRIELA CINTRA DOS SANTOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, JOCIENE ROBERTO DA SILVA OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, MATHEUS GOMES REIS COSTA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, HELI VIEIRA BRANDÃO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, TATIANA DE OLIVEIRA VIEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, GRACIETE OLIVEIRA VIEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Objetivo: Avaliar o efeito da imunoterapia orofaríngea de colostro (IOC) na redução da mortalidade de recém-nascidos pré-termos (RNPT) com muito baixo peso (MBP).
Método: Ensaio clínico, não randomizado, ambispectivo com 97 binômios mãe-filho atendidos em hospital maternidade de Feira de Santana, Bahia, Brasil. Grupo intervenção composto por 45 recém-nascidos (RN), fez uso de colostro cru, por meio do gotejamento de 4 gotas (0,2 ml) na mucosa orofaríngea direita e esquerda, totalizando 8 administrações a cada 24 horas, até 7º dia de vida completo. Grupo controle composto por 52 RN admitidos na unidade neonatal antes da implementação do protocolo de IOC. A evolução destes RN foi acompanhada e registrada em formulário até a alta hospitalar. Foram realizadas análises descritivas, bivariada, de regressão logística múltipla com estimativas de odds ratio e intervalo de confiança de 95%. Os softwares utilizados foram IBM SPSS e STATA 15.1. CAAE: 93056218.0.0000.0053. ReBEC: U1111-1222-0598. Financiado pelo Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde – PPSUS (Decit/SCTIE/MS, CNPq, FAPESB e SESAB).
Resultados: O grupo de RNPT-MBP tratado com IOC apresentou um risco relativo de morte de RR=0,38 (IC 95%=0,10-0,91; p=0,02), ajustado por idade materna, situação conjugal, dias em ventilação mecânica, hipertensão gestacional, tipo de parto, número de consultas pré-natal e peso ao nascer. O Número Necessário para Tratar (NNT) demonstrou que a cada 7 indivíduos tratados com IOC, uma morte foi prevenida NNT=6,8 (IC95%=2,18-21,83).
Conclusão: O uso de IOC mostrou-se com intervenção benéfica, vez que reduziu o risco de mortalidade em RNPT-MBP, quando comparado ao grupo controle.
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