37789 - PERFIL DA PREMATURIDADE DA POPULAÇÃO POBRE E EXTREMAMENTE POBRE DO BRASIL ENTRE 2012-2015
NAIÁ ORTELAN - CIDACS/FIOCRUZ, MÁRCIA FURQUIM DE ALMEIDA - FSP/USP, ELZO PEREIRA PINTO JÚNIOR - CIDACS/FIOCRUZ, NIVEA BISPO - IME/UFBA, ROSEMEIRE L. FIACCONE - IME/UFBA, MAURICIO LIMA BARRETO - CIDACS/FIOCRUZ, MARIA YURY ICHIHARA - CIDACS/FIOCRUZ
Objetivo: Estimar a prevalência geral e por região da prematuridade para o período 2012-2015. Métodos: Estudo transversal de nascidos vivos de gestação única, filhos de mulheres de 10 a 49 anos que tinham pelo menos um filho anterior ao período 2012-2015. Considerou-se prematuros os nascidos com idade gestacional (IG) <37 semanas, e dentre eles classificou-se como tardio (IG 34|-37), moderado (IG 32|-34), muito (IG 28|-32) e extremo (IG<28). O estudo foi realizado após a mudança de registro da IG, propiciando melhor identificação dos subgrupos da prematuridade. A diferença percentual entre 2015 e 2012 foi calculada pela fórmula: (%2015-%2012)/%2012*100. Resultados: A prevalência geral de nascimento prematuro, tardio, moderado, muito e extremo foi, respectivamente, 11,1%, 8,6%, 1,7%, 0,9% e 0,4%. A região Norte apresentou as maiores prevalências de nascimento prematuro (12,8%), tardio (10,0%), moderado (2,1%) e muito prematuro (1,04%), enquanto a Sul apresentou as menores prevalências de nascimento prematuro (10,5%), tardio (8,0%) e moderado (1,6%). Sudeste e Sul apresentaram as maiores prevalências de prematuros extremos (0,45% e 0,40%, respectivamente). Houve um declínio de 13% da prematuridade geral e tardia no período; 21,7% da moderada; e 9% de muito prematuros. A prematuridade extrema aumentou 8,3% (0,36%-0,39%). A maior redução de nascimento prematuro e tardio ocorreu no Sul (-19,6% e -22,0%, respectivamente), e de moderado, no Nordeste (-27,8%). Conclusões: Houve importante redução de nascimentos prematuros no período analisado. A identificação dos subgrupos da prematuridade permite o planejamento de ações em saúde visando sua redução, principalmente na região Norte, repercutindo na redução dos óbitos neonatais.
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