22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE06 - Epidemiologia da saúde da criança (TODOS OS DIAS) |
38069 - DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA E FATORES ASSOCIADOS FÁBIA ALEXANDRA POTTES ALVES - PROFESSORA ENFERMAGEM / UFPE, GRACIELLY KARINE TAVARES SOUZA - GRADUANDA ENFERMAGEM / UFPE, VITÓRIA LÚCIA DA SILVA - GRADUANDA ENFERMAGEM / UFPE, MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO-MARINUS - PROFESSORA ENFERMAGEM / UFPE, RUTE COSTA RÉGIS DE SOUSA - MESTRANDA DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/ UFPE, WESLLA KARLA ALBUQUERQUE DE PAULA - PROFESSORA ENFERMAGEM / UFPE, JULIANE LIMA PEREIRA DA SILVA - DOUTORANDA DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE/ UFPE
Objetivo: Avaliar os fatores relacionados ao desenvolvimento socioemocional de crianças na primeira infância. Método: Estudo transversal, realizado entre agosto de 2018 a junho de 2019 em uma área coberta por equipe de Saúde da Família pertencente ao Distrito Sanitário IV (DS IV). Realizou-se entrevistas com o principal cuidador de crianças na faixa etária de 0 a 65 meses, sobre aspectos socioeconômicos e demográficos, rotina da criança e práticas parentais. Para avaliação do desenvolvimento socioemocional, foi aplicado o instrumento Ages and Stages Questionnaire Social Emotional (ASQ-SE), em sua versão brasileira. Criou-se um banco de dados no programa IBM SPSS Statistics Base 21. Os resultados receberam um tratamento descritivo e analítico, a partir da associação entre variáveis, considerando como variável dependente o desenvolvimento infantil (adequado, risco, provável atraso). Resultados: 121 crianças foram avaliadas, onde 37,1% apresentaram risco para o atraso no desenvolvimento socioemocional e 62,8% apresentaram desenvolvimento socioemocional adequado. A variável renda esteve associada ao risco para atraso no desenvolvimento socioemocional. Outros fatores também apresentaram tendência para alteração no desenvolvimento socioemocional, como mães que não trabalham, pais com baixo nível de escolaridade, famílias que possuem apenas um filho, que residem em casas com até cinco cômodos e que recebem bolsa família. Conclusão: A atenção primária desempenha um papel fundamental na promoção do desenvolvimento na primeira infância, sendo relevante avaliar o desenvolvimento da criança, considerando fatores de risco socioeconômicos e orientar os pais e os familiares acerca de atividades e cuidados voltados para a promoção de vínculos positivos, que promovam o desenvolvimento infantil.
|