22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE07 - Epidemiologia da saúde do adolescente (TODOS OS DIAS) |
33732 - ALTERAÇÕES NA AUTOESTIMA APÓS INTERVENÇÃO POR PARES PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE DE ADOLESCENTES
AMANDA RODRIGUES DE SOUZA - INJC/UFRJ, GLÓRIA VALÉRIA DA VEIGA - INJC/UFRJ, DANILO DIAS SANTANA - INJC/UFRJ, FERNANDA ROBERTA DANIEL DA SILVA PORTRONIERI - INJC/UFRJ, CARLA LOUREIRO MOURILHE SILVA - INJC/UFRJ/IPUB/IEDE, JOSE CARLOS APPOLINARIO - UFRJ/IPUB/IEDE
A baixa autoestima na adolescência tem sido associada a dificuldades em relações interpessoais e configura como fator de risco para transtornos alimentares, podendo comprometer a saúde do jovem.
Objetivo: Avaliar efeito de educação por pares para promoção da saúde integral, na autoestima de adolescentes.
Métodos: Estudo de viabilidade, desenvolvido com estudantes do 7º, 8º e 9º anos de duas escolas privadas do Rio de Janeiro, uma compôs o grupo intervenção (GI N=154) e outra o grupo controle (GC N=250). As ações educativas foram desenvolvidas por meio de 122 oficinas, realizadas durante 9 meses, que abordavam temas relacionados à alimentação, atividade física, aceitação da imagem corporal e autoestima, evidenciando o protagonismo dos adolescentes no planejamento e implantação das mesmas. A autoestima foi avaliada por meio da escala de Rosenberg (EAR), utilizando-se, como ponto de corte, a mediana de pontos da amostra (< 26 para baixa autoestima e ≥ 26 para adequada), comparando-se frequências nas fases pré e pós intervenção pelo teste McNemar.
Resultados: A baixa autoestima variou de 40,3 para 38,3% no GI (p= 0,78) e de 32,4 para 31,6% no GC, p=0,90). Mudanças significativas não foram observadas entre meninos (53,0 para 47,0% no GI; 32,7 para 30,8% no GC) nem entre meninas (30,7 para 31,8% no GI; 32,2% no GC) em ambos as fases.
Conclusão: O estudo não apresentou efeitos na autoestima dos adolescentes, indicando a necessidade de uma abordagem mais focada e continuada, devido à complexidade do tema.
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