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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE07 - Epidemiologia da saúde do adolescente (TODOS OS DIAS)

33920 - INATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES BRASILEIROS: ASSOCIAÇÃO COM FATORES AO NASCER E ATUAIS
MARIA LAURA SIQUEIRA DE SOUZA ANDRADE - UFPE, LISIANNY CAMILLA COCRI DO NASCIMENTO FERREIRA - UFPE, MARIA IZABEL SIQUEIRA DE ANDRADE - UFAL, POLIANA COELHO CABRAL - UFPE, JULIANA DE SOUZA OLIVEIRA - UFPE-CAV, VANESSA SÁ LEAL - UFPE-CAV, PEDRO ISRAEL CABRAL DE LIRA - UFPE


Objetivo: Verificar a associação entre fatores biológicos e sociodemográficos ao nascer e atuais com a inatividade física na adolescência. Métodos: Trata-se de estudo transversal de base escolar, que faz parte de um projeto intitulado “Estudo de riscos cardiovasculares em adolescentes” (ERICA). Este estudo foi realizado com adolescentes brasileiros, de ambos os sexos, com idade entre 12 e 17 anos. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas, biológicas e comportamentais, através de questionários preenchidos pelos pais e adolescentes. O nível de atividade física foi categorizado em ativos “>300 min/sem” e insuficientemente ativos “≤300 min/sem”, determinado pelo Self-Administered Physical Activity Checklist. Para a análise dos dados no STATA 14.0 foram empregados os testes de qui-quadrado e regressão de Poisson. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (nº 45/2008) e dos 26 estados brasileiros. Resultados: A amostra total foi de 36.956 adolescentes, sendo a maioria do sexo feminino (50,2%) e distribuída no Sul/Sudeste (65,0%). Verificou-se que 6,8% dos adolescentes nasceram com baixo peso e 54,8% (IC95% 53,7-55,9) foram classificados como insuficientemente ativos. Resultados: Os fatores associados à inatividade física na adolescência foram a baixa e média classe socioeconômica, estar distribuídos nas regiões Norte/Nordeste e Sul/Sudeste, ser do sexo feminino e a idade mais avançada (15-17anos) (p<0,001). Observou-se ainda que o diagnóstico de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) em adolescentes foi um fator de proteção para a inatividade física (p=0,04). Conclusão: Apenas os fatores atuais foram associados à inatividade física em adolescentes brasileiros.

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