22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE07 - Epidemiologia da saúde do adolescente (TODOS OS DIAS) |
34166 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS INFLUENCIADORES NA PREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM ADOLESCENTES
BRUNO MARTINS MILHOMEM - UNIFOR, ÍTALO BARBOSA MACEDO - UNIFOR, LUCAS ARCOVERDE TEÓFILO - UNIFOR, LUCAS JEREISSATI MELO RODRIGUES - UNIFOR, MATHEUS ROCHA DIÓGENES PESSOA - UNIFOR, RÔMULO LOPES GAMA FILHO - UNIFOR
Objetivos: Este estudo tem como objetivo analisar o número de casos de HIV em adolescentes no Brasil 2009-2018.
Método: Estudo transversal e documental com abordagem quantitativa, com amostra de 9.158 (entre 15 e 19 anos) diagnosticados com AIDS nos últimos 10 anos (2009-2019) por meio da base de dados do DATASUS. Foram avaliadas as variáveis de dados por idade, sexo e opção sexual. Resultados: Observando dados neste período de 10 anos, é perceptível um aumento de 715 casos para 1.033 no número de adolescentes infectados por HIV entre 2009-2014, seguido de uma diminuição de 1.033 (2014) para 323 (2019). Em relação à orientação sexual, o grupo mais afetado foram mulheres heterossexuais (2.018 casos, 39%), seguido por homens homossexuais (1.814 casos, 35%).
Discussão: A feminilização da epidemia de HIV, segundo Parker e Galvão (1996), foi um fator que levou ao rápido aumento dos casos no Brasil. A maioria dos casos de infecção feminina é relacionada a prática heterossexual, segundo Souza e Taniguchi (2014), a cada 10 mulher brasileiras 6 podem ter contato com o HIV por meio de um parceiro estável, que denota uma não relação com promiscuidade, mas sim com a não adesão a métodos de proteção.
Conclusão: Diante disso, é possível concluir que a infecção por HIV não pode ser relacionada a um grupo de risco específico, que anteriormente era atribuída aos homossexuais, mas sim a um comportamento de risco atribuído a qualquer grupo de indivíduos, inclusive os que eram considerados mais protegidos, como mulheres heterossexuais em relacionamentos estáveis.
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