22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE07 - Epidemiologia da saúde do adolescente (TODOS OS DIAS) |
35736 - USO DE REPELENTES COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO ÀS ARBOVIROSES POR ADOLESCENTES DE 15 A 19 ANOS LÍVIA KARLA SALES DIAS - UFC, CARL KENDALL - TULANE UNIVERSITY, LIGIA REGINA FRANCO SANSIGOLO KERR - UFC, ADRIANO FERREIRA MARTINS - UFC, FRANCISCO MARTO LEAL PINHEIRO JÚNIOR - UFC, CARLOS ERASMO SANHUEZA SANZANA - UFC, FRANCISCO GUSTAVO SILVEIRA CORREIA - UFC, ITALO WESLEY OLIVEIRA DE AGUIAR - UFC, MARIANA CAMPOS DA ROCHA FEITOSA - UFC, KELLY ALVES DE ALMEIDA FURTADO - UFC, MAYARA PAZ ALBINO DOS SANTOS - UFC, ANA ZAIRA DA SILVA - UFC, NAYANE CAVALCANTE FERREIRA - UFC
Objetivo: Caracterizar o uso de repelente como medida de proteção às arboviroses por adolescentes de Fortaleza-CE. Métodos: Recorte de uma coorte realizada com 1498 mulheres com idade entre 15 e 39 anos moradoras em Fortaleza-Ceará, sendo selecionada para esse estudo adolescentes de 15 a 19 anos. Aplicado questionário com questões relacionadas à temática. Realizado análise descritiva com frequências absolutas e percentagens. Resultados: Participaram 310 adolescentes, na qual, 143 (46%) faziam uso de repelente e 167 (54%), não utilizavam. Quanto ao tipo de repelente, 124 (86,71%) utilizavam de aplicação corporal e 46 (32,17%) de ambiente. Quanto à frequência do uso de repelente individual, 58 (46,77%) afirmaram usar “sempre”; 48 (38,71%) “às vezes”; 13 (10,48%) “raramente”. Sobre o momento em que aplicavam o produto, 57 (45,97%) utilizavam somente quando estavam em casa; 51 (41,13%) utilizavam tanto em casa quanto ao sair e 16 (12,90%), somente ao sair, evidenciando que apesar de informarem o uso frequente, a aplicação não ocorria em todos os momentos, interferindo na efetividade do produto. Os principais motivos do não uso do repelente, foram: “não acho necessário” (42,51%); “muito caro” (17,96%); “esquecimento” (14,37%); “não gosta” (8,38%) e outros como, “não tive interesse”, “nunca me preocupei com isso”, remetendo ao desconhecimento quanto à importância do repelente no combate às arboviroses. Conclusões: O uso do repelente como recomendação às arboviroses é falho quando utilizado por adolescentes, sendo percebido um frágil conhecimento sobre a indicação e a forma correta de uso, levando a baixa adesão e a ineficácia no combate às arboviroses.
|