22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE08 - Epidemiologia da saúde do adulto (TODOS OS DIAS) |
32879 - TAXAS DE LETALIDADE EM TRANSPLANTES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO CEARÁ LUCÉLIA RODRIGUES AFONSO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE, VICTOR HUGO SANTOS DE CASTRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE, BRUNA ARAUJO RODRIGUES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE, DELANE GIFFONI SOARES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE, JAQUELINE GOMES DE SOUZA SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ-UFC, CLAUDIA PATRÍCIA DA SILVA RIBEIRO DE MENEZES - FACULDADE DE QUIXERAMOBIM-UNIQ, MARCELO GURGEL CARLOS DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE
Objetivos: Analisar o cenário de transplantes no Ceará; comparar as taxas de letalidade dos transplantes do tipo hepático, renal e de medula óssea em um hospital universitário do Ceará. Métodos: A coleta de dados foi realizada através das informações disponibilizadas no sítio eletrônico da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), responsável pelo gerenciamento da instituição. Os dados foram analisados pelo cálculo da taxa de letalidade das três categorias de transplante, considerando o seguinte recorte temporal: primeiro de janeiro a 25 de abril de 2020. O estudo teve uma abordagem quantitativa. Resultados: Verificou-se que no referido hospital foram realizados 30 transplantes de medula óssea, 60 hepáticos e 79 renais, o tempo de permanência foi de 13,30, 9,52 e 12,63 dias, respectivamente e as altas são dadas após evolução clínica do paciente. Notou-se ainda que os transplantes de medula óssea possuem uma taxa de letalidade de 23,68%, os renais atingiram 10,23%, enquanto que os hepáticos obtiveram uma taxa de 9,38% no mesmo período. Conclusões: Observou-se uma taxa de letalidade superior nos transplantes de medula óssea, e uma quantidade significativa de transplantes nos primeiros meses do ano, classificando o Ceará, entre os estados que mais efetuam transplantes. Ressalta-se que a efetividade da intervenção está intrinsecamente relacionada às seguintes variáveis: o estágio da doença, o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Frisa-se ainda que os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento.
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