22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE08 - Epidemiologia da saúde do adulto (TODOS OS DIAS) |
33230 - SAÚDE ÓSSEA E SUA ASSOCIAÇÃO COM A DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA EM ADULTOS E IDOSOS DE NITERÓI AMINA CHAIN COSTA - UFF, VIVIAN WAHRLICH - UFF, FERNANDA CRUZ FERNANDES - UFF, PATRICK ALESSANDRO RODRIGUES TORRES - UFF, ALLAN DA COSTA TEIXEIRA - UFF, MARCOS DA SILVA NAVARRO FERREIRA - UFF, ÚRSULA SILVA MAAS DE OLIVEIRA - UFF, ANA PAULA DE SOUZA SANTOS - UFF, LUIZ ANTONIO DOS ANJOS - UFF
Objetivo: Descrever a prevalência de baixa massa óssea (BMO) e sua associação com a distribuição de gordura corporal (GC). Métodos: Estudo transversal conduzido em participantes do Programa Médico de Família de Niterói, RJ. Participaram do estudo homens ≥ 50 anos (n=139) e mulheres na pós-menopausa (n=258) com informações de índice de massa corporal (IMC) e de composição corporal por DXA: densidade mineral óssea total (DMOT), da coluna lombar (DMOCL) e massa GC (MGC). O tecido adiposo visceral (TAV) foi estimado na região andróide por software. O TAV foi expresso em percentual da MGC e em razão do tecido adiposo subcutâneo total (TASt = MGC-TAV). A BMO foi identificada pelo T-score <-1,0 da DMOCL. A comparação de médias foi realizada por teste t-student e a associação entre DMOCL, TAV e TASt, por correlação de Pearson. Resultados: A idade média foi de 61±9 anos (homens) e 62±8 anos (mulheres), com IMC médio classificado como sobrepeso em ambos. As mulheres apresentaram significativamente maior MG e TASt e menor TAV e TAV/TASt do que os homens. DMOT e DMOCL foram maiores nos homens. A prevalência de BMO foi de 53,9% (mulheres) e 43,9% (homens). DMOCL e TAV absoluto (r>0,26) e TASt (r>0,21) foram associados significativamente. Entretanto, não foram observadas associações entre a DMOCL e os valores relativos de TAV. Conclusão: Os resultados sugerem uma elevada prevalência de BMO, especialmente nas mulheres e apontam para ausência de um efeito direto do TAV sobre a DMO quando considerada a quantidade de massa gorda total e subcutânea.
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