33246 - ATIVIDADE FÍSICA AO AR LIVRE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 NAYRA SUZE SOUZA E SILVA - UNIMONTES, ANA CLARA SOARES BICALHO - UNIMONTES, KAMILA TELES SOARES - UNIMONTES, ROSE ELIZABETH CABRAL BARBOSA - UNIMONTES, MARISE FAGUNDES SILVEIRA - UNIMONTES, ROSÂNGELA RAMOS VELOSO SILVA - UNIMONTES, DESIRÉE SANT’ANA HAIKAL - UNIMONTES
Objetivo: Verificar a prevalência e fatores associados aos praticantes de atividade física ao ar livre durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Inquérito epidemiológico do tipo websurveys, realizado com adultos, professores da educação básica pública do estado de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu de agosto a setembro de 2020 via formulário digital. A variável dependente adotada foi a prática de atividade física ao ar livre durante a pandemia. Foi utilizada a Regressão de Poisson. Resultados: O estudo contou com 12.005 participantes, entre eles estão aqueles que não praticam exercícios físicos e os que realizam exercícios como caminha, corrida ou ciclismo. Foram excluídos os demais praticantes de atividade física (n=3.636). Entre os elegíveis para o estudo (n=12.005), 42,9% estavam praticando atividade física ao ar livre durante a pandemia. Dentre eles, houve maior prevalência entre os homens (RP=1,09; IC95% 1,04;1,15), com idade de 41 a 59 anos (RP=1,11; IC95% 1,06;1,16), que trabalhavam na zona rural (RP=1,09; IC95% 1,03;1,15), que não aderiram ao distanciamento social (RP=1,58; IC95% 1,32;1,88), que aumentaram o desejo de cuidar da aparência física (RP=1,72; IC95% 1,62;1,83), com melhor padrão alimentar (RP=1,36; IC95% 1,31;1,42), maior tempo de televisão por dia (RP=1,14; IC95% 1,06;1,23), que aumentaram as atividades de lazer (RP=1,48; IC95% 1,38;1,60) e aqueles que não faziam parte do grupo de risco da COVID-19 (RP=1,07; IC95% 1,02;1,12). Conclusões: Os resultados indicaram, em geral, um perfil positivo com os cuidados em relação à saúde entre os praticantes de atividade física ao ar livre.
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