22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE08 - Epidemiologia da saúde do adulto (TODOS OS DIAS) |
35676 - TENDÊNCIA TEMPORAL DA VIA DE PARTO NO ESTADO DA BAHIA APÓS IMPLANTAÇÃO DO PHPN ANA CLARA SILVA OLIVEIRA - FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA, ADRIELE NATIANE DA COSTA SILVA - FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA, FERNANDA CARVALHO DE JESUS OLIVEIRA - FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA, KARLA LAIS SANTOS SILVA - FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA, LORENA DE CARVALHO BRITO - FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA, MANOELA VANUSA COSTA DE JESUS - FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA, SAIONARA COSTA ALVES - FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA, LORENA RAMALHO GALVÃO - UEFS, JOSÉ DE BESSA JÚNIOR - UEFS, CAROLINE SANTOS SILVA - UEFS
Objetivo: Descrever a tendência temporal da via parto no estado da Bahia após implementação do Programa Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) Métodos: Estudo ecológico de série temporal, a partir de dados do Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos. A população foi composta pelo total de registros de nascidos vivos, de mulheres residentes na Bahia, entre 2000-2017. A proporção de partos foi calculada através do percentual das vias de parto em relação ao total de partos realizados. Para análise de tendência utilizou-se regressão linear generalizada de Prais-Winsten, com cálculo da variação percentual anual e IC 95%. Foram consideradas significativas as variações na proporção de partos quando o valor de p≤0,05. Resultados: A população deste estudo foi composta por 3.919.173 registros de nascidos vivos. Houve redução da natalidade na Bahia durante o período analisado. Na maioria dos anos, o parto por via vaginal foi mais frequente. Entretanto, em 2000, 21,4% dos partos foram via cesárea enquanto que em 2017 esse percentual chegou a 43%. Observou-se tendência de crescimento das taxas de partos cesáreos no período dos 18 anos analisados - variação média percentual anual de 4,3% (IC2,87–5,74, p<0,000) ao ano para o estado e tendência de decréscimo das taxas de partos vaginais - variação média percentual anual de - 1,88% (IC-2,49– -1,26, p<0,000). Conclusão: Observou-se elevação na proporção de partos cesáreos realizados na Bahia, no período investigado, embora o total de partos tenha reduzido. As proporções observadas no estado são superiores àquelas recomendadas pela OMS entre 10% a 15%.
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