22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE08 - Epidemiologia da saúde do adulto (TODOS OS DIAS) |
36296 - QUALIDADE DO SONO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: INQUÉRITO COVID-INCONFIDENTES
SHISA MARIS MARTINS PEREIRA - UFOP, LUIZ ANTÔNIO ALVES DE MENEZES JÚNIOR - UFOP, GEORGE LUIZ LINS MACHADO-COELHO - UFOP, ADRIANA LÚCIA MEIRELES - UFOP
Objetivos: Avaliar a prevalência de má qualidade do sono durante a pandemia de COVID-19.
Métodos: Estudo transversal, de base populacional, entre outubro e dezembro de 2020 em dois municípios de Minas Gerais. O sono foi avaliado pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP), composto de 19 perguntas em 7 componentes: qualidade subjetiva, latência, duração, eficiência habitual, distúrbios do sono, uso de medicação para dormir e disfunção diurna. Cada componente varia de 0 a 3 pontos, gerando um escore de 0 a 21. Pontuações 5-10 indicam qualidade ruim do sono e acima de 10, possível distúrbio do sono.
Resultados: Entre os indivíduos avaliados a maioria era do sexo feminino (51,9%), preto ou pardo (67,9%), casado (53,2%), com escolaridade mínima de nível médio (56,5%) e renda familiar abaixo de 5 salários mínimos (60,4%). A idade média foi 43,8 anos (IC95%: 42,4 - 45,2). Em relação ao sono, 46,3% tinham boa qualidade, 34,0%, qualidade ruim e 19,7% possível distúrbio do sono. O escore médio do IQSP foi 6,3 (IC95%: 6,0-6,6). Os componentes do IQSP que obtiveram pontuações mais elevadas foram latência, distúrbios e eficiência do sono, com 45,4%, 34,5% e 20,1%, com 2 pontos ou mais, respectivamente.
Conclusões: A prevalência de má qualidade do sono durante a pandemia de COVID-19 foi alta, atingindo mais da metade dos indivíduos avaliados. Os resultados apontam a latência, distúrbios e eficiência do sono, os componentes que mais apresentam alterações.
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