22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE08 - Epidemiologia da saúde do adulto (TODOS OS DIAS) |
36403 - EXCESSO PONDERAL E DIABETES EM MULHERES ADULTAS: COMPARATIVO ENTRE AS REGIÕES BRASILEIRAS BRUNA QUEIROZ ALLEN PALACIO - UECE, SARAH ELLEN DA PAZ FABRICIO - UECE, ELLEN EDUARDA SANTOS RIBEIRO - UECE, MARINA LAYARA SINDEAUX BENEVIDES - UECE, VITÓRIA COSTA DE OLIVEIRA - UECE, THEREZA MARIA MAGALHÃES MOREIRA - UECE, HELENA ALVES DE CARVALHO SAMPAIO - UECE
Objetivo: Estimar regionalmente a prevalência de excesso ponderal e diabetes em mulheres adultas brasileiras. Métodos: Trata-se de estudo ecológico com base secundária oriunda dos dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2019. Foram inclusas na pesquisa mulheres com 18 ou mais anos, residentes nas capitais brasileiras e que possuíam linha telefônica fixa no seu domicílio. Segundo Índice de Massa Corporal (IMC) foi classificada presença de excesso ponderal quando IMC > 25 kg/m², conforme parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi considerada presença de diabetes mulheres com diagnóstico médico prévio da doença. Resultados: Integraram o estudo 34.089 mulheres e 52,15% delas tinham excesso ponderal e 7,11% diabetes. Os maiores percentuais de excesso ponderal se deram em Manaus-Amazonas (60,80%) e na Região Nordeste (52,43%), enquanto os menores foram encontrados na capital do Tocantins (43,70%) e na Região Sul (51,17%). Quanto ao diabetes, o maior percentual se deu na cidade do Rio de Janeiro (9,00%) e na Região Sudeste (8,35%), enquanto os menores percentuais se deram nas capitais de Rondônia e Tocantins (4,90%), e também na Região Norte (6,00). Conclusão: Constatou-se associação entre menor percentual de excesso ponderal e menor percentual de diabetes em Tocantins. Nas demais capitais e regionais essa associação não foi perceptível. Recomendam-se estudos com maior nível de detalhamento nas capitais e regiões que encontraram e nas que não encontraram presença ou ausência de ambas as variáveis.
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