22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE09 - Epidemiologia da saúde do idoso (TODOS OS DIAS) |
32416 - PERCEPÇÃO DA VIZINHANÇA E CAMINHADA EM IDOSOS URBANOS: RESULTADOS DO ELSI-BRASIL BRUNO DE SOUZA MOREIRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), AMANDA CRISTINA DE SOUZA ANDRADE - DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO (UFMT), LUCIANA DE SOUZA BRAGA - DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL E PREVENTIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), ALESSANDRA DE CARVALHO BASTONE - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REABILITAÇÃO E DESEMPENHO FUNCIONAL, UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM), JULIANA LUSTOSA TORRES - DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL E PREVENTIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG), MARIA FERNANDA FURTADO LIMA-COSTA - INSTITUTO RENÉ RACHOU, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, WALESKA TEIXEIRA CAIAFFA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG)
Objetivo: Investigar as associações entre características da vizinhança percebida e caminhada em uma amostra representativa de idosos brasileiros residentes em áreas urbanas. Métodos: Foram usadas informações de 4.027 participantes com idade ≥60 anos (59,7% de mulheres) da linha de base do ELSI-Brasil. A caminhada foi avaliada pelo International Physical Activity Questionnaire. As características do contexto incluíram questões sobre a percepção dos participantes acerca da desordem física, poluição sonora, segurança, violência, coesão social, serviços, preocupação com mobilidade comunitária e agradabilidade. Considerando os minutos de caminhada/semana, os participantes foram classificados como inativos (0 min/sem), insuficientemente ativos (10-149 min/sem) e ativos (≥150 min/sem). As análises estatísticas foram estratificadas por sexo e realizadas usando a regressão logística multinomial. Resultados: A prevalência de participantes classificados como inativos e ativos foi, respectivamente, 18,5% e 49,3% para homens e 23,4% e 45,3% para mulheres. A preocupação para pegar o ônibus, metrô ou trem estava inversamente associada com a caminhada para homens. A violência (ser vítima de furto, roubo ou ter a residência invadida) e a coesão social (confiar nos vizinhos) estavam positivamente e inversamente associados com a caminhada para mulheres, respectivamente. Um termo de interação significativo entre coesão social e número de doenças crônicas também foi observado para mulheres. Conclusão: Nossos achados demonstram a necessidade de intervenções e políticas específicas para cada sexo para aumentar os níveis de caminhada entre idosos urbanos no Brasil.
|