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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE09 - Epidemiologia da saúde do idoso (TODOS OS DIAS)

36337 - PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS EM OCTAGENÁRIOS: DADOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2019
PRISCILA MARIA STOLSES BERGAMO FRANCISCO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP), FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS. CAMPINAS, SP, BRASIL, ALDIANE GOMES DE MACEDO BACURAU - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP), FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS. CAMPINAS, SP, BRASIL, DANIELA DE ASSUMPÇÃO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP), FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS. CAMPINAS, SP, BRASIL, FLÁVIA SILVA ARBEX BORIM - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB), FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, BRASÍLIA, DF, BRASIL


Objetivo: estimar a prevalência das principais doenças e condições crônicas em idosos com idade ≥80 anos segundo sexo e- faixas etárias, e sua relação com dificuldade para realização de atividades habituais. Métodos: estudo transversal de base populacional com dados de idosos (n=6.098) da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Estimaram-se as prevalências e intervalos de confiança de 95%; a comparação entre proporções e a associação das doenças com a dificuldade para realizar atividades, foram verificadas pelo teste de Rao-Scott, com nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade foi de 85 anos e 62,0% eram mulheres. As prevalências das doenças/condições foram: hipertensão 61,7%, problema de coluna 30,0%, hipercolesterolemia 22,0%, diabetes 20,3%; artrite/reumatismo 19,4%, cardiopatias 19,3%, depressão 9,4%, câncer 8,9%, acidente vascular cerebral/AVC 7,5%, asma 4,9%, doença pulmonar 4,2% e insuficiência renal 3,0%. Nas comparações, as prevalências de hipertensão, hipercolesterolemia, artrite/reumatismo, dor na coluna e depressão foram maiores nas mulheres (p<0,05), exceto o câncer, maior nos homens (p=0,01). Quanto às faixas etárias, problema de coluna foi mais frequente naqueles com 80-84 anos, em relação àqueles com idade ≥85 anos (p=0,049). Para o conjunto dos idosos, 14,8% relataram que deixaram de realizar atividades habituais, mais frequente naqueles com cardiopatias, problema de coluna, artrite/reumatismo, depressão, AVC, câncer e doença pulmonar (p<0,05). Conclusões: Com o aumento da população mais longeva, também se observam maiores prevalências de doenças e, de modo geral, mais elevadas nas mulheres. Dificuldades para a realização de atividades habituais relacionadas às doenças demandam a ampliação do cuidado aos mais idosos.

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