22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE09 - Epidemiologia da saúde do idoso (TODOS OS DIAS) |
37134 - CONDIÇÕES ASSOCIADAS À MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR DE IDOSOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE AMANDA DE PAULA PESSÔA PAULA BOTELHO - UNIFOR, VICTOR LAVINAS SANTOS - UNIFOR, CARLOS GARCIA FILHO - UNIFOR, FERNANDA COLARES DE BORBA NETTO - UNIFOR, MÍRIA CONCEIÇÃO LAVINAS SANTOS - UNIFOR, RAIMUNDA MAGALHÃES DA SILVA - UNIFOR, LARA BORGES DE VASCONCELOS - UNIFOR, JÚLIA MARIA OLIVEIRA DE SALES - UNIFOR
Objetivos: Acessar a morbimortalidade hospitalar da população idosa atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro em um período de 10 anos. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo e analítico, realizado a partir do Sistema de Morbidade Hospitalar do DATASUS. Foram consultados dados de internações, óbitos e taxa de mortalidade de pacientes com 60 anos ou mais, entre o período de janeiro de 2010 a dezembro de 2020. Resultados: As principais causas de internações foram doenças do aparelho circulatório (7.229.949), doenças do aparelho respiratório (4.472.052), neoplasias (3.217.829), doenças do aparelho digestivo (3.114.023) e doenças infecciosas e parasitárias (2.592.782). Entre os pacientes internados, há maior número de óbitos em decorrência dos acometimentos circulatórios (760.237) e respiratórios (755.530), seguido das infecções e das parasitoses (639.076). Essas últimas são responsáveis pela maior taxa de mortalidade (24,65), sendo mais que o dobro da mortalidade geral nessa população (11,29). Enquanto isso, as doenças respiratórias e circulatórias apresentam taxas de mortalidade de 16,89 e de 10,52, respectivamente. Dentre as causas infecciosas, a septicemia apresenta taxa de mortalidade de 59,02, que chega em 66,52 nos idosos com mais de 80 anos. Ademais, outras infecções cursam com elevada mortalidade, como a difteria (40,72), a conjuntivite granulomatosa (35) e a infecção meningocócica (28,97). Conclusões: Na população idosa brasileira, as doenças circulatórias, apesar da predominância de internações, apresentam melhor desfecho quanto à mortalidade. Por outro lado, as doenças infecciosas são aquelas que apresentam o pior prognóstico, de forma a possibilitar a identificação das principais apresentações que cursam com maiores taxas de mortalidade.
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