22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE10 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Câncer (TODOS OS DIAS) |
33543 - TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PÂNCREAS EM SÃO PAULO: MUNICÍPIO E REGIONAIS DIEGO RODRIGUES MENDONÇA E SILVA - USP / A.C.CAMARGO, MAX MOURA DE OLIVEIRA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MARIA PAULA CURADO - USP / A.C.CAMARGO
Objetivos: Descrever as tendências da mortalidade por câncer de pâncreas no Município de São Paulo no período de 1996-2017.
Métodos: Foram analisados os óbitos por câncer de pâncreas (CID10-C25), acima de 40 anos, por sexo e pelas seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) do Município de São Paulo. Foram calculadas as taxas padronizadas de mortalidade (TPM) e as tendências estimadas pelo AAPC (variação percentual média anual). O efeito da idade, período e coorte de nascimento foi estimado pelo modelo de regressão de Poisson.
Resultados: Ocorreram 13.908 óbitos por câncer de pâncreas no período, destes 7.392 (53%) eram mulheres. As TMP variaram de 16,5 em 1996 a 19,9/100.000 em 2017 nos homens houve aumento de 1,0%aa [ao ano] nas mulheres de 9,8 em 1996 a 15,7/100.000 em 2017 aumento de 1,2%aa. Houve tendência aumento nas regiões Norte de 1,2%aa em homens e 2,2% aa em mulheres, Sudeste de 1,5%aa em homens e 1,4%aa em mulheres e Leste em mulheres 1,6%aa. Em ambos os sexos, o modelo idade-período-coorte apresentou o melhor ajuste e a taxa de mortalidade ajustada aumentou com a idade. As coortes com maior risco foram homens nascidos entre 1941 a 1956 e mulheres nascidas a partir de 1941.
Conclusões: Observamos aumento na mortalidade por câncer de pâncreas, em ambos os sexos, no Município de São Paulo, houve diferenças nas taxas de mortalidade por regional de saúde fato que pode estar associado ao nível socioeconômico da região e o acesso aos serviços de saúde públicos ou privados.
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