22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE10 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Câncer (TODOS OS DIAS) |
35706 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO MELANOMA CUTÂNEO DE UM HOSPITAL DA PARAÍBA ENTRE 2015 E 2019 FLÁVIA ESTRELA MAROJA MARINHO - UNISANTOS, ALFÉSIO LUÍS FERREIRA BRAGA - UNISANTOS, LOURDES CONCEIÇÃO MARTINS - UNISANTOS, LUIZ ALBERTO AMADOR PEREIRA - UNISANTOS
O melanoma é um tipo incomum de câncer de pele, porém é aquele de maior letalidade. Existem poucos estudos epidemiológicos sobre este tumor no Brasil. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de melanoma do Hospital Napoleão Laureano na Paraíba, entre 2015 e 2019. Métodos: Foi realizado estudo epidemiológico com delineamento transversal e coleta de dados secundários de pacientes por análise de seus laudos histopatológicos, com análise descritiva e utilizado teste de qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram encontrados 268 pacientes, com relação de 1:1 entre os sexos. As idades variaram de 9 a 98 anos, com maior incidência acima de 60 anos. A maioria dos pacientes (48,9%) apresentava apenas o nível fundamental de ensino. Houve aumento do número de novos casos ao longo dos anos, com 41 casos em 2015 e 69 casos em 2019. Dentre os tumores identificados, 220 eram melanomas cutâneos primários. Destes, 89 eram tumores in situ e 131 eram invasivos. O subtipo mais frequente foi o melanoma extensivo superficial. A maioria dos pacientes foi classificado como nível I de Clark e 133 pacientes (60,5%) tinham Breslow ≤1mm. Houve associação entre ser do sexo feminino e tumor com espessura ≤1,0mm (p=0,008). Demonstrou-se associação entre o sexo masculino e lesão em tronco (p=0,016). Verificou-se associação (p<0,005) entre ter melanoma invasivo e escolaridade no nível fundamental. Conclusões: O conhecimento das características do melanoma é fundamental tanto para orientar o raciocínio clínico da prática ambulatorial diária quanto para auxiliar políticas de saúde pública.
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