22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE10 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Câncer (TODOS OS DIAS) |
36727 - DESIGUALDADES EM CÂNCER DE MAMA E COLO DO ÚTERO EM MUNICÍPIO DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL
MARIA DO CARMO FERREIRA - UNICAMP, MARILISA BERTI DE AZEVEDO BARROS - UNICAMP, FLÁVIA MORI SARTI - USP
Nos países ricos, nove em cada dez mulheres com câncer de mama sobrevivem, enquanto nos países pobres a sobrevida é de uma em cada duas mulheres, já as maiores incidências e mortalidade por CCU ocorrem nas regiões mais pobres do mundo (ALLEMANI et al,2018). Objetivo: Verificar a desigualdade na incidência e mortalidade destes tipos de câncer por EVS no município de Campinas, no período de 2010-14. Métodos: Os óbitos foram obtidos do SIM, os casos do RCBP de Campinas e a população do IBGE. As taxas de mortalidade e incidência foram padronizadas pelo método direto tendo como padrão a população mundial de 1960. Os EVS foram construídos a partir do IPVS-2010 da Fundação SEADE, e classificados de um até três, sendo o um de menor VS e o cinco o mais vulnerável. Resultados: Os estratos de menor VS apresentaram as maiores taxas de incidência e mortalidade por câncer de mama, taxas de 92,05 no EVS 1 e 42,22 por 100 mil no EVS 3, RT 0,46. As taxas de mortalidade foram 15,07 e 10,32 por 100 mil nos EVS 1 e 3 respectivamente, RT 0,69. Para o CCU as maiores taxas de incidência foram nos estratos de maior VS, variando de 4,85 e 11,24 por 100 mil nos EVS 1 e 3, RT 2,32. As taxas de mortalidade foram 2,06 no EVS 1 e 4,85 no EVS 3, RT 2,35. Conclusão: A desigualdade nos cânceres de mama e CU dentro do município, podem revelar desigualdades no acesso ao diagnóstico e tratamento.
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