Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE10 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Câncer (TODOS OS DIAS)

37058 - ESTADIAMENTO AO DIAGNÓSTICO E SOBREVIDA: COORTE DE PACIENTES COM CÂNCER DE ESÔFAGO
TAIANE FRANICELI REBELATTO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA DA UFRGS, JULIANA GIACOMAZZI - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA DA UFRGS;INSTITUTO TACCHINI DE PESQUISA EM SAÚDE E HOSPITAL TACCHINI, TACCHINI SISTEMA DE SAÚDE, BENTO GONÇALVES, BRASIL., IVAINE T S SARTOR - INSTITUTO TACCHINI DE PESQUISA EM SAÚDE E HOSPITAL TACCHINI, TACCHINI SISTEMA DE SAÚDE, BENTO GONÇALVES, TAINÁ CABALHEIRO - DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA DA UFRGS, PATRÍCIA K. ZIEGELMANN - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA DA UFRGS; DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA DA UFRGS., GRUPO SOBREVIDA CÂNCER RS - GRUPO SOBREVIDA CÂNCER RS


No Brasil, foram registradas em 2019 aproximadamente 9 mil mortes por câncer de esôfago. Entretanto, dados do estadiamento clínico (EC) ao diagnóstico e de sobrevida são escassos. Objetivo: avaliar EC e sobrevida de pacientes com câncer de esôfago. Método: coorte retrospectiva de base secundária proveniente de Registros Hospitalares de Câncer do RS linkados com o Sistema de Informação sobre Mortalidade. A sobrevida global em 5 anos foi estimada de acordo por EC utilizando o método de Kaplan-Meier. Hazard ratios foram estimados por regressão de Cox ajustando por idade ao diagnóstico e sexo. Resultados: 1.036 pacientes diagnosticados entre 2005 e 2019, com idade mediana de 61 anos (IQR 55-70) e predominando homens (71,7%) foram incluídos na análise, sendo 4,0% pacientes com EC I, 68,0% com EC II-III e 28,0% com EC IV. Follow-up mediano de 1 ano (IQR 0,4-3,5) com 23,65% de censuras. Sobrevidas medianas foram estimadas em 20,8; 15,7 e 10,5 meses para EC I, II-III e IV, respectivamente. Independente do sexo e da idade, o risco de morte em EC IV é significativamente maior quando comparados a EC I (HR=2,08; IC95%: 1,38-3,15) e a EC II-III (HR=1,43; IC95%: 1,23-1,67). Não houve diferença significativa no risco de morte entre EC II-III e EC I (HR=1,44; IC95%: 0,97-2,17). Homens apresentaram maior risco de morte que mulheres (HR=1,32; IC95%: 1,11-1,54). Conclusões: elevado percentual de pacientes é diagnosticado em ECs mais avançados (EC II-III e EC IV), o que reduz as chances de tratamentos curativos e tem reflexo direto nos índices de sobrevida.

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