Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE11 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Diabetes (TODOS OS DIAS)

32801 - ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NO DIABETES E SUA RELAÇÃO COM ANSIEDADE E DEPRESSÃO
MARIA DE JESUS NASCIMENTO DE AQUINO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), CARLA SIEBRA DE ALENCAR - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), FRANCISCA DIANA DA SILVA NEGREIROS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), TATIANA REBOUÇAS MOREIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), MARÍLIA DE SOUSA GONÇALVES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), HORTÊNCIA DINIZ TEIXEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), THEREZA MARIA MAGALHÃES MOREIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), VERA LÚCIA MENDES DE PAULA PESSOA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), LUCILANE MARIA SALES DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE), SHÉRIDA KARANINI PAZ DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ (UECE)


Objetivo: Avaliar a associação entre a adesão ao tratamento medicamentoso e a ansiedade e depressão em pessoas com DM2. Métodos: Estudo transversal, desenvolvido com 173 pessoas em um ambulatório de endocrinologia em Ceará, Brasil. Os critérios de inclusão foram usuários com diagnóstico de DM2 assíduo no serviço, capazes de compreender e responder às questões. Utilizaram-se na coleta de dados, o teste de Morisky e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Empregou-se o teste qui-quadrado de Person com significância de 5% para análise dos dados. A pesquisa atendeu às normas éticas internacional e nacional que envolvem seres humanos, sendo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com número do parecer 2.613.740. Resultados: Dos 173 usuários analisados, tinham a média de idade foi 61,23±9,6 anos e a maioria eram mulheres (69,4%). Segundo a escala empregada, 61,3% dos sujeitos tinham improvável diagnóstico de ansiedade, 20,8% possível e 17,9% provável. Já referente à depressão, 64,2%, 18,5% e 17,3% tinham improvável, provável e possível diagnóstico de depressão, respectivamente. Com relação ao teste de Morisky, foi constatado que 68,2% dos sujeitos tinham adesão ao tratamento medicamentoso e 31,8% não adesão. Ambos os resultados tiveram correlação indireta com o teste de Morisky (p=0,022) para escala de ansiedade e (p=0,019) para depressão, ou seja, quanto mais improvável o diagnóstico de ansiedade e depressão melhor a adesão ao tratamento medicamentoso. Conclusão: Os pacientes com ansiedade e depressão possuem pior adesão ao tratamento medicamentoso, causando desfechos negativos no controle da doença.

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